sábado, 5 de agosto de 2017


Aqui está um pouquinho de nossa passagem por esse país tao lindo e tao pouco explorado pelos brasileiros. Deixo esse vídeo como incentivo para você que procura uma viagem no mínimo "exquisita". Foi sensacional.

domingo, 5 de março de 2017

21/01/17 (Sábado) Cuenca – Guayaquil 22/01/17 - Guayaquil - Brasil

Era chegado o dia de nos despedirmos e de agradecer pela recepção. Acordamos por volta de 8h30, organizamos tudo dentro das malas e pesamos pra ver se levávamos excesso de bagagem, ficamos no limite. Trouxemos pelo menos uns 10 quilos de encomenda do Brasil para meu tio e a Cris, nossa esperança era voltar com as malas mais vazias, engano meu amigo. Quando chegamos de Galápagos a Cris tinha ido ao mercado e comprado senão o mercado todo, boa parte dele rsrsrs... Produtos que experimentamos e só tem aqui para levarmos pro Brasil, por isso, nossas malas voltaram ainda mais pesadas.
Ainda não tínhamos ido ao Parque Nacional Cajas, nós estávamos com reserva na van de 17h00 para Guayaquil, então fomos fazer o último passeio antes de ir embora. Paramos primeiro para conhecer uma igreja bem aos pés de uma montanha, o clima ali é bem frio. 












Paramos no estacionamento de uma hospedagem, bem ao lado fica a porteira de uma propriedade indígena onde haviam diversos cavalos, nos aproximamos pra fotografar.




Passamos por diversos pesqueiros de trutas. Paramos em um deles, brincamos de pescar. Ao dar uma voltinha pelo pesqueiro nos deparamos com um veado, conseguimos ficar bem próximos dele, acho que está acostumado a ser alimentado, por isso, está sempre por ali.














Paramos pra almoçar em um restaurante na beira da rodovia que serve truta, meu tio e a Cris também não conheciam ali ainda, o proprietário nos apresentou tudo. Possuem diversos tanques separando os tamanhos dos peixes, tem um acesso inferior que dá acesso aos tanques. São diversos aquários, o espaço foi elaborado de forma muito criativa, o restaurante se chama Cruzpamba. O proprietário nos atendeu super bem, meu tio e a Cris até achou que ele não fosse equatoriano, pois, segundo eles os equatorianos atendem super mal. O restaurante ganhou clientes!!! Pedimos dois tipos de pratos pra que experimentássemos um pouco de cada, comemos truta frita e truta com molho, os pratos estavam excelentes.






Saímos de Cajas por volta de 16h15, a Cris ligou na empresa de transporte para reagendar nossa reserva para as 18h00. Seguimos pra casa do meu tio ao som de Roberto Carlos cantando em espanhol. Antes de sair ainda passamos as músicas do rei em espanhol para nosso computador, minha mãe certamente gostaria muito disso. Saímos de Cuenca às 18h00 e chegamos em Guayaquil às 21h00. Eu havia feito uma reserva num apart, o pagamento seria feito na hora do check-in, tive que carregar um pouco o celular pra buscar o endereço da apart e chamamos um taxi. No carro o taxista nos disse que esse endereço talvez não fosse muito seguro, que ficar em um hotel seria melhor, como não havíamos pago nada ainda, seguimos a indicação do taxista. Ficamos em um hotel que ele nos indicou e pagamos mais barato do que pagaríamos pela apart. Já passava das 22h00, tomamos banho e comemos algumas guloseimas que tínhamos na mala, pois, ficamos com receio de sair aquela hora da noite. Não tivemos uma noite muito tranquila de sono, a avenida onde está localizado o hotel é muito movimentada e ainda chegou um grupo de pessoas no meio da madrugada falando alto, dando risadas, acho que estavam bêbados.
22/01/17 (domingo) Guayaquil - Brasil. Dormimos pouco, tivemos que levantar às 5h00, pois, deveríamos estar no aeroporto às 5h30, nosso voo seria às 8h30. Pegamos um taxi e fomos para o aeroporto. Entramos na fila (gigante) do check in, por sorte, uma atendente estava passando e falando sobre algo que não entendemos direito, mas a seguimos e fomos atendidos rapidamente, bom também!!!
Tomamos café da manhã no aeroporto, depois entramos na fila da área de embarque, desta não conseguimos fugir.
 O voo partiu com 20 minutos de atraso, a viagem foi tranquila ah, sem turbulência... Que alívio, chegamos em Lima às 10h30. Nosso voo pra São Paulo estava marcado pra 12h30, saímos também com 20 minutos de atraso. Nossa chegada em terras brasileiras foi tranquila.
Deixamos para trás muita saudades e a esperança de em breve voltar!!!!
Até a próxima Equador

20/01/17 (Sexta feira) Cuenca

 Amanheceu chovendo. Meu tio convidou o André pra seguir com ele até uma área rural, ele estava indo verificar a existência de ouro, segue relato do André:

“No dia 18 de janeiro fui a campo com o Toninho em uma terra de um índio conhecido seu, que lhe prestou serviço de pedreiro em sua casa, e que tem confiança nele o suficiente para chamá-lo para analisar o terreno. O Toninho já tinha ido lá uma vez e agora voltava com um colega que trabalha com compra e venda de ouro e outros dois que se dizem entendidos em fazer análise do terreno, mas que, na verdade, transparecem não entender muito, apenas se engrandecem por possuir um aparelho que indica se há algum minério no solo, como ferro, prata, ouro. A questão é que, segundo Toninho, esse aparelho serve com maior eficiência para ser usado na praia para se encontrar joias perdidas. O Toninho usa outras duas formas de análise. Uma delas é composta por duas varetas de cobre que indicam onde há ouro na medida em que se vai caminhando no terreno inspecionado. Quando se chega a um ponto em que supostamente existe ouro, elas se cruzam. Outra se trata de um pêndulo que informa a profundidade do ouro naquele terreno. Este pêndulo é colocado sobre um papel sulfite em que há marcações de 0 a 6 metros. A pessoa deve fazer uma pergunta (na memória) com convicção e se o pêndulo girar no sentido horário ao passar sobre a marcação de determinado valor é porque é naquela profundidade que se encontra o ouro. Uma terceira forma bem mais precisa e cara é através de satélite. O valor, próximo de US$ 40.000, é alto demais para amadores. Sendo utilizado por grandes indústrias de extração.”
















Meu tio certo dia nos disse que os índios tem suas próprias leis, quando o André seguiu com ele por essa área rural indígena, viu o que são essas tais leis.


Eu e a Cris fomos ao banco e ao shopping, depois ela me levou pra conhecer um outro parque em Cuenca. Quando estávamos indo buscar o Téo na escola, o carro quebrou, ela ainda conseguiu guiar e parar na frente da escola, mas dali ele não saiu mais. Meu tio estava longe, não podia nos socorrer. Abrimos o capô e percebi que a correia estava solta, alguma peça havia sido danificada. O carro teve que ser guinchado, nós fomos embora de taxi.
 Já passava das 15h00 quando chegamos em casa, ainda não havíamos almoçado, meu tio e o André chegaram às 16h00, meio alegres devido a uma bebida que pararam pra provar no caminho de volta, trata-se de um caldo de cana com cachaça, o Guarapo. 
Comemos um misto quente pra enganar o estômago até a hora do jantar. A Cris queria nos levar pra comer em um restaurante Chifa, que é o restaurante de comida chinesa, aqui é muito popular existem Chifa por toda parte. O prato é extremamente bem servido, um prato serve duas pessoas tranquilamente. Tivemos uma noite tranquila de sono.