Faltando 5 quilômetros para
chegar tem que atravessar um rio, que dependendo do tempo (chuva ou sol) pode
ser uma travessia fácil ou não. Na noite anterior havia chovido muito, éramos
os primeiros do dia a passar por ali. Choveu na cabeceira do rio e desceu uma
tromba d’água que foi levando tudo que podia, tinha uns galhos em tamanhos
generosos no meio do caminho e na margem do outro lado havia formado um entulho
de folhas, galhos e terra com lama.
Haviam por ali 3 garotos que
arrumaram algumas enxadas. Dois deles mostravam grande habilidade com a enxada,
sobrou uma que foi sendo revezada entre Douglas, André e Franco.
O trecho ficou transitável,
mas não seria fácil. Douglas foi o primeiro e passou raspando e levando parte
do entulho que ainda tinha no caminho. O André, com pouco experiência em usar o
4x4, tentou passar e parou no atoleiro, o Douglas, sugeriu que ele desse uma ré
para pegar um pouco mais de velocidade. Dando ré o carro ficou no meio do rio,
fiquei preocupada, mas deu tudo certo, ele fez como Douglas sugeriu e passou na
segunda tentativa.
Pouco antes da porteira da Lagoa passamos na casa de Dona Minervina, Douglas deixou reservado nosso almoço (R$25,00 por pessoa).
Éramos os primeiros do dia a
visitar o local. Pagamos R$ 20,00 por pessoa.
Ali alugam-se máscaras,
colchões infláveis, sapatilhas, espaguetes... A água da lagoa é transparente e
azul, o fundo é formado por pedras pontiagudas e cortantes, por isso, eles
alugam as sapatilhas. Eu entrei de chinelo havaianas e o André com nadadeiras,
a Vivi e o Franco estavam descalços.
Logo, cardumes de peixinhos
nos cercaram e começaram a beliscar os pés, as pernas, era só ficar parada que
eles vinham, é uma sensação muita estranha, eu evitava ficar parada, o André
não se incomodava muito.
Nadando para o lado
direito chegamos a uma pequena gruta. Olhando de dentro dela para a lagoa a
água é ainda mais azul. Nadando para o outro lado, vimos uma tartaruga sobre um
galho, ao nos aproximarmos ela pulou na água e sumiu no meio da vegetação,
vimos também diversos peixinhos. Embora as pedras no fundo da lagoa sejam
cortantes, fomos cuidadosos e saímos ilesos.
Logo depois do almoço foi nossa vez de nos despedir. Dali seguimos para Barreiras, na Bahia e Douglas seguiria para Palmas, para levar Franco e Viviane pro aeroporto.
Nossa expedição foi um sucesso, o Jalapão é bruto, é lindo, é inesquecível.
Mas nossa viagem não acabou por aqui, siga nossos próximos posts, seguimos para Chapada diamantina e para o litoral sul da Bahia.
R$ 20,00 por pessoa - Lagoa do Japonês
R$ 50,00 alimentação
Deixamos aqui nossos agradecimentos ao Douglas e a Priscila por nos terem proporcionado essa experiência maravilhosa que foi conhecer o Jalapão. Aproveito pra deixar o contato para que outras pessoas possam também ter a mesma experiência que tivemos.
Douglas wattszap (063)84412214
site:www.capimdeouroturismo.com.br
Obrigada amigos!!!!!