Rodamos nesse dia 375
km. Saímos 7h45 de Ibitipoca,
chegamos em Lima Duarte às 8h25. Paramos em uma padariazinha com muitas
guloseimas mineiras pra tomar café. Comemos muito e gastamos apenas R$16,00 em
2 pães de queijo recheado com requeijão, 1 pedaço de bolo, 1 pãozinho de
canjica, 1 enrolado de presunto e queijo, 1 broa, 1 bolo de cenoura, 2 cafés.
Fizemos uma viagem tranquila até Alto Caparaó, com algumas paradas. A estrada
segue pavimentada até lá. Nos perdemos um pouco na passagem por Juiz de Fora,
mas com um pouco de paciência conseguimos encontrar o caminho. Almoçamos em
Leopoldina. No caminho para Alto Caparaó tem muita plantação de café, um aroma
delicioso, apesar de não tomar café, o cheiro é sensacional.
Vida na estrada. Improvisação de varais.
Viemos atrás das montanhas do
Parque Nacional do Caparaó e ao chegarmos, fomos surpreendidos, pois, aqui
estão os melhores cafés do Brasil, o André e o João adoraram unir o útil ao
agradável. De noite fomos a um evento de café na ruazinha atrás da igreja,
tinha comes, bebes e café, claro.
Nessa primeira noite ficamos
na “Pousada do Rui”, na noite seguinte, dormimos num camping “nutella”, é um local bem
estruturado com grama sintética, barracas com colchões e roupas de cama incluído na diária, será uma aclimatação pra dormir no camping do “Terreirão”
kkk...
Na manhã seguinte acordamos sem despertador,
tomamos café por volta das 8h e saímos para conhecer a cidade.
Parque
Cachoeira das Andorinhas – R$15,00 por pessoa.
Nesse
lugar existe uma estrutura para receber turistas, um restaurante, uma sorveteria, passeio de cavalo e boi, pomar (chega-se de trilha). É um lugar bem
legal. As trilhas pra chegar nos poços e nas quedas são bem demarcadas e
limpas.
Passarinhos são alimentados nas ruas
Cachoeira
do Rogério – não havia ninguém, então, não pagamos a visita.
A
estrada pra chegar até ela é bem ruim e estreita, um carro que passava no
sentido contrário raspou no nosso, por sorte não aconteceu nada no nosso carro,
no dele arrancou um pedaço do pára-choque.
Fazenda
Ninho da Águia – visita gratuita.
Essa
visita vale muito a pena. Um senhor nos levou pra mostrar todo o processo do
café, as máquinas... Depois entramos em uma varanda, onde o filho dele, que é
barista explica as formas de preparo, os cheiros e os tipos de cafés especiais.
Até eu provei café, e adorei.
Jantamos
no restaurante “Cantinho Bistrô”, preço único R$24,00 (aos finais de semana) e come à vontade, comida muito
boa e preço muito justo.
Dormimos no camping “Cantinho
Bistrô”, foi uma noite barulhenta por causa do evento de café que acontecia bem
em frente ao camping.
Acordamos mais uma manhã sem pressa. O café da manhã do Cantinho
Bistrô é maravilhoso.
Usamos nossa manhã para
arrumar as mochilas pra fazer a caminhada.
Almoçamos no restaurante
Cantinho Bistrô.
Às 14h00 encontramos
o guia Sairo na entrada do Parque Nacional, seguimos de carro até o
estacionamento, onde também funciona um camping.
Às 14h55 iniciamos a caminhada
até o Terreirão, chegamos 17h25 (3,7 km, 1h30 de subida), montamos as barracas
e aproveitamos pra admirar o pôr do sol.
Depois que o sol se foi, o
frio tomou conta do ambiente. Fizemos uma sopa pra aquecer, entramos na barraca
e tentamos dormir um pouco até às 2h30 da manhã, horário que combinamos acordar
pra encontrar com o guia às 3h00 pra iniciar a segunda parte da caminhada até o
Pico da Bandeira. Estava muuuito frio e não conseguimos dormir bem.
Conforme combinado, levantamos às 2h30. Preparamos
um chocolate quente pra tentar aquecer um pouco nosso corpo e às 3h15 iniciamos
a segunda parte da caminhada. Foram 3,2 km de subida vencidos em 1h45, chegamos
às 5h00 com 2ºC no Pico. Tentamos encontrar algum lugar abrigado, pois, ventada
e a sensação térmica era ainda pior, ficamos esperando por uma hora até que o
sol começou a despontar no horizonte.
Depois do nascer do sol,
seguimos a trilha para o Pico do Calçado que fica bem ao lado do Pico da
Bandeira, é um trilha fácil, porém, não é muito demarcada, se não estivéssemos
com guia não sei se seria tão fácil chegar.
Mais adiante está o Pico do
Cristal, assim como o Pico do Calçado, não tem uma trilha bem demarcada, porque
não é muito acessado. Quando chegamos na base do pico, deixamos as mochilas de
ataque numa pedra e começamos a escalaminhar as rochas para chegar no topo, não
teríamos chegado de forma alguma sem o Sairo. Lá em cima tem um livro de
assinaturas para quem consegue vencer esse desafio.
Chegamos de volta ao camping Terreirão às 10h45, desarmamos as barracas e 12h10 iniciamos a descida final.
Foi uma
descida rápida, chegamos 13h05 no entroncamento para o Poço Encantado, onde nos
separamos do grupo. Eles desceram pro estacionamento e depois pro camping
“Cantinho Bistrô”, onde tínhamos reserva pra mais uma noite, nós fomos conhecer
a cachoeira das famosas fotos da internet. O lugar é lindo, há vários poços
lindos no decorrer da trilha, seguimos até uma placa que indica “proibido
passar”, ali fica o poço mais famoso.
O André se aventurou e tomou
seu último banho de cachoeira da viagem, eu achei um cantinho e fiz uma
deliciosa sesta, ficamos mais ou menos uma hora por ali.
Voltamos até o estacionamento,
e posteriormente, ao Camping, onde encontramos com o João e a Paula.
Jantamos no restaurante Cantinho Bistrô.Na segunda feira o serviço é a la
carte, pedi um prato chamado “Mexidão”, é um arroz com feijão sem caldo, carne
de lata desfiada, cenoura, torresmo, ovo frito tudo misturado, estava
delicioso, provamos uma cerveja artesanal.
Dormimos o sono dos deuses.
Na manhã seguindo rodamos 819 km de Alto Caparaó à Valinhos