quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Aventura pelo caminho alternativo Caraguatatuba - Salesópolis, finalizando com a visita à nascente do Rio Tietê

Estamos de volta!!!!
Tem muita gente que mora na região do Vale do Paraíba e não conhece a própria região.
Aqui uma possibilidade de roteiro pra quem gosta de um pouco de emoção!!!!
Subir a Serra de Salesópolis, popularmente conhecida assim, mas o nome oficial é Estrada da Petrobrás.
A estrada da Petrobrás inicia-se entre os bairros do Travessão e Barranco Alto, sentido CDP de Caraguatatuba, o acesso não tem indicação de placas, pedimos informação em um bar na estrada.
São mais ou menos 67 quilômetros de estrada de cascalho, que leva 3h30 para percorrer. Indicamos um carro 4X4 ou pelo menos um carro alto, pois, a estradas está em péssimas condições de conservação. Aí está a aventura!!!! Encontramos grupos de ciclistas pedalando por lá.
Um roteiro legal para quem gostaria de passar um dia diferente seria partir de Caraguatatuba por volta das 9h00. No caminho existem algumas cachoeiras com poços muito legais para banho, então, não pense em vencer os 67 quilômetros no menor tempo possível. Relaxa e curta o passeio, pare nas cachoeiras e pontos de possível interesse pelo caminho.
Aqui uma das cachoeiras que passamos.


No caminho existem várias entranças, que são indicadas por placas como acessos restritos aos carros da Petrobrás para manutenção de tubulações. Existe uma base da Petrobrás no meio do nada, há muitos quilômetros de distância de Caraguatatuba e Salesópolis, cremos que os funcionários trabalhem ali em sistema de turnos longos.


Ao chegar novamente em estrada asfaltada, siga alguns quilômetros até chegar na estrada que dá acesso a cidade. Ali você chegará por volta de 12h30 em frente ao Restaurante Nhá Luz. A comida é servida no fogão à lenha, uma delícia. Delicie-se. Não me recordo o preço, mas bem acessível.





Para retornar ao litoral, siga no sentido do Parque Nascente do Tietê e Rodovia dos Tamoios.
Aproveite para visitar o Parque onde nasce o Rio Tietê. 
As visitas acontecem diariamente, de segunda a domingo e feriados, das 8 às 17 horas. A entrada tem o valor de R$ 3 para manter os gastos do núcleo. 






quarta-feira, 7 de setembro de 2016

23 de Julho de 2016 - Um dia em Castelhanos - Ilhabela

Pessoal estou aqui pra compartilhar informações sobre o acesso e os atrativos a Praia de Castelhanos em Ilhabela/SP.

Considerada uma das praias mais belas do Brasil, a Praia de Castelhanos é também a favorita da turma off road. Isso porque o acesso principal é por uma estrada de 22km que corta a Ilha no sentido Oeste a Leste, por meio da exuberante flora da Mata Atlântica do Parque Estadual de Ilhabela, e só veículos 4×4, motos ou bicicletas são permitidos. Para os mais corajosos, é possível fazer a trilha a pé. (não é cobrada taxa de acesso).
Na chegada, a recompensa: uma praia de areias claras com cerca de 1,5km de extensão e mar aberto com ondas (diferente do lado Oeste da Ilha) onde é possível a prática do surfe. Suas fotos mais famosas são de sua baía de águas azul claras formando um coração, que pode ser avistado de um mirante onde se chega por uma pequena trilha no canto da praia.
Os habitantes da região são uma antiga comunidade caiçara, muitos trabalham no atendimento aos turistas nos diversos quiosques com serviço de bar, restaurante e estrutura de praia. A partir de lá, é possível fazer diversas trilhas para as praias vizinhas (Mansa, Vermelha e Figueira), ou para a Cachoeira do Gato, que pode ser vista do mar. Vale também a visita ao Mirante do Canto do Gato, para conferir uma bela vista panorâmica da baía de Castelhanos.
Localização: Está no lado Leste da ilha. Para chegar, só a bordo de veículos 4×4 ou barco. Atenção para os horários de acesso ao Parque Estadual, ida entre as 8h e as 14h e retorno das 15h às 18h.
 
Não se esqueça de levar repelente, aliás muito repelente, não pense que a quantidade que está levando é exagero, pode crer, ele pode ser insuficiente!!!! Dê preferência aos repelentes oleosos (citronela por exemplo), pois, eles são mais resistentes a água.
 
Logo na entrada do Parque Estadual, se você não estiver com carro 4X4 você terá o acesso negado.
 
Fizemos o percurso em 50 minutos. A estrada estava em boas condições devido ao período de seca prolongado que Ilhabela estava passando.
 
Fizemos a trilha da Cachoeira do gato que é bem tranquila e de nível de dificuldade fácil, a água é bem gelada!!!!
 



 
Fizemos a trilha que leva até o mirante do lado direito da praia, de onde pode-se ver a baía em forma de coração, cartão postal de Ilhabela.

 
Não tivemos tempo para fazer a trilha que leva as praias desertas Mansa, Vermelha e Figueira, ficou para uma próxima visita.
Segue algumas fotos da praia e da comunidade.
Espero que gostem das dicas.
Boa viagem!!!!









 



19 e 20 de Julho de 2016 - São Roque de Minas/MG - Mococa/SP. Mococa - Valinhos


São Roque de Minas/MG a Mococa/SP – 289km via MG341 até Piumhi, depois MG050, MG446 até Alpinópolis, depois BR265 até Bom Jesus da Penha, depois BR146 até Guaxupé, depois BR441 até MG449, desta até SP340 e Mococa.

Acordamos tranquilos, sem despertador, pois, queríamos aproveitar pra descansar, agora que já estávamos voltando pra casa. Quando chegamos para o café, um funcionário da fazenda estava tirando leite da vaca, que poderia ser consumido por na hora, nós não quisemos, apenas fotografamos.
 


Uma vaca havia tido cria naquela noite e o bezerro estava tremendo de frio, pois, passou a noite ao relento, então o funcionário havia o colocado deitado no sol para aquecê-lo.
 

Fomos contemplados com a visita de inúmeros tucanos, estávamos esperando por isso desde a Chapada, conseguimos fazer muitas fotos, centenas de passarinhos voavam e pousavam por toda parte ao redor da área de café da manhã, alguns até espécies em extinção, tinham também saguis pelas árvores e telhado da pousada. Passamos certo tempo por ali nos divertindo com a câmera.

 





No café provamos um doce da região chamado “João deitado” que é preparado com ovos caipira, mandioca, mel e queijo canastra, depois de preparada a massa é colocada dentro da palha de banana e vai pra assar no forno.

Conversamos com um casal que está rodando a 2 meses, eles são do Sul, passaram pelo Pantanal, chapada dos Guimarães, dos Veadeiros, Terra Ronca e estavam agora na Canastra, dali começam a voltar pra casa. Antes de sairmos da cidade em direção à Mococa (casa da minha tia e madrinha), nosso próximo destino, paramos para comprar um café da região, bibelôs e uma camiseta.
Seguindo para Mococa nos impressionamos com Rio Grande e Furnas.
 

Ao passarmos por Alpinópolis nos deparamos com uma situação estranha, o GPS do Google nos mandava virar a direita, que era uma estrada de terra, mas ele dizia ser uma rodovia (BR 265). Ficamos desconfiados, mas decidimos seguir o Google, depois de certo tempo entramos numa pista com asfalto novo, perfeito. Logo a frente, mais um trecho de terra, e assim fomos alternando trechos de terra e asfalto bom até chegarmos a outra bifurcação que já indicava o sentido para São Paulo.
Eu havia combinado com minhas primas dois dias antes que chegaríamos por lá e que gostaríamos de fazer uma surpresa pra minha tia, então, nossa chegada foi realmente uma imensa surpresa pra ela. Chegamos por volta das 14h30 e estavam nos aguardando para o almoço, minha tia disse que agora tinha entendido porque minhas primas tinham pedido pra fazer uma quantidade tão grande de comida.
De noite fomos jantar em família num restaurante japonês da cidade.
 
20/07 – Mococa a Valinhos – 178km via SP340.
Nosso carro estava uma sujeira só, por dentro e por fora, depois do café levamos pra lavar, foram os R$40,00 mais bem pagos da vida rsrsrs...
Logo depois do almoço, buscamos o carro e recolocamos as malas. Nessa última parte da viagem, o carro foi um pouquinho mais cheio... Convidamos minha madrinha pra ir pra casa conosco, pois, iríamos passar uns dias na casa da minha mãe e ela poderia ir conosco e matar a saudade da irmã.
Chegamos em nossa casa por volta das 18h00.
Essa viagem vai nos deixar saudades de todas as paisagens, lugares e pessoas que conhecemos. Lugares que com certeza voltaremos pra continuar matando nossa curiosidade e nossa fome de botar o pé na estrada!!!
 

18 de Julho de 2016 - São João Batista da Canastra - São Roque de Minas

            São João Batista da Canastra/MG a São Roque de Minas/MG – 53km (via MG341).

Acordamos às 7h00, guardamos tudo no carro e ficamos esperando chegar 8h00 para tomarmos café, ficamos fotografando as paisagens do fundo da pousada que tem vista para um lindo vale e para a cachoeira que fomos conhecer na tarde do dia anterior, quando de repente caiu uma fruta no chão e eu olhei pra cima, quando vi dois tucano-açús comendo coquinho. Ficaram ali um tempão comendo coquinho e nós fotografando. Além dos tucanos vimos muitos passarinho por todos os lados, a natureza ali é linda.
 

 
O café da manhã me surpreendeu, tinha pão de queijo quentinho, muitas frutas, dois bolos também quentinhos, leite, café. Um passarinho veio nos fazer uma visita e roubar uns farelos de bolo.

 
Nos despedimos da Cida, que cuida da pousada, passamos na casa de Dona Dalva pra buscar alguns queijos que deixamos encomendado. Compramos quatro queijos meia cura, pagamos R$ 20,00 cada um. Despedimos-nos dela e entramos no Parque para continuar o trajeto até São Roque. Aqui mais uma curiosidade, uma foto do André na entrada do Parque hoje e uma foto do grupo de amigos com quem estava viajando há mais ou menos 20 anos atrás.

Analisando as duas imagens, parece que pouca coisa
mudou apenas uma placa foi adicionada a paisagem!!!!
 
Fomos os primeiros a chegar à Casca D’Anta alta. Pegamos as mochilas e iniciamos a trilha de nível difícil (3 km cada trecho, 1h15 por trecho) para chegar à parte baixa, de onde contemplamos a queda da Casca D’Anta. Como não havia sol no poço, estava muito frio o que não nos encorajou para um banho. Tiramos algumas fotos e nos preparamos para a volta, agora mais subida e mais sol.

 

Ao chegar à parte alta, achamos uma sombra em frente à cachoeira e fizemos um lanche. O André entrou rápido na água que, segundo ele, estava geladérrima, depois do lanche entrou novamente e este foi o seu último banho de cachoeira da viagem, desde o primeiro que foi no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.



Saímos da parte alta, seguimos para o curral de pedras e depois para a nascente do Rio São Francisco - O Velho Chico “Milagre do Sertão”. No caminho vimos um lobo guará no meio da estrada, o barulho do carro o assustou e ele se embrenhou para a mata, não conseguimos fotografar, ficamos com sua imagem apenas na memória. Fotografamos muito veados, uma seriema e como não podia deixar de ser, muitos carcarás.


 
 


 

Na nascente, percebi a presença de alguns passarinhos no chão que não se afastavam quando nos aproximávamos deles. Acabamos percebendo que estão acostumados com pessoas que, creio eu, oferecem alimentos a eles, embora não seja correto, também demos farelos de pão que eles vinham comer na mão. Aqui também temos fotos da viagem de 20 anos atrás, quando o André esteve por aqui pela primeira vez.
 
 
Foto atual
 
Foto antiga


Fotos atuais
 

Ao sair do Parque, entramos numa propriedade privada, pagamos R$ 20,00 para conhecer outra cachoeira. Já era tarde, não tinha mais sol e foi impossível se banhar naquela água gelada devido ao frio.
Continuamos para São Roque e logo achamos uma pousada que nos agradou, paramos para ver se tinha vagas, se chama Pousada Fazenda, foi uma ótima parada. Ali é uma fazenda, o dono nos apresentou tudo com muito orgulho de tudo o que tem. Por recomendação dele fomos jantar numa churrascaria próxima à igreja e foi um ótimo jantar. Pedimos um espeto com linguiça, frango, contra filé e lombo suíno, que vem acompanhado de arroz, feijão tropeiro, salada, farofa, tudo em quantidade que não conseguimos comer, muita fartura. Fez muito frio à noite, na parte baixa da fazenda passa um pequeno rio que mais tarde deságua no São Francisco.
André provando cachaça

Prato principal