domingo, 5 de março de 2017

20/01/17 (Sexta feira) Cuenca

 Amanheceu chovendo. Meu tio convidou o André pra seguir com ele até uma área rural, ele estava indo verificar a existência de ouro, segue relato do André:

“No dia 18 de janeiro fui a campo com o Toninho em uma terra de um índio conhecido seu, que lhe prestou serviço de pedreiro em sua casa, e que tem confiança nele o suficiente para chamá-lo para analisar o terreno. O Toninho já tinha ido lá uma vez e agora voltava com um colega que trabalha com compra e venda de ouro e outros dois que se dizem entendidos em fazer análise do terreno, mas que, na verdade, transparecem não entender muito, apenas se engrandecem por possuir um aparelho que indica se há algum minério no solo, como ferro, prata, ouro. A questão é que, segundo Toninho, esse aparelho serve com maior eficiência para ser usado na praia para se encontrar joias perdidas. O Toninho usa outras duas formas de análise. Uma delas é composta por duas varetas de cobre que indicam onde há ouro na medida em que se vai caminhando no terreno inspecionado. Quando se chega a um ponto em que supostamente existe ouro, elas se cruzam. Outra se trata de um pêndulo que informa a profundidade do ouro naquele terreno. Este pêndulo é colocado sobre um papel sulfite em que há marcações de 0 a 6 metros. A pessoa deve fazer uma pergunta (na memória) com convicção e se o pêndulo girar no sentido horário ao passar sobre a marcação de determinado valor é porque é naquela profundidade que se encontra o ouro. Uma terceira forma bem mais precisa e cara é através de satélite. O valor, próximo de US$ 40.000, é alto demais para amadores. Sendo utilizado por grandes indústrias de extração.”
















Meu tio certo dia nos disse que os índios tem suas próprias leis, quando o André seguiu com ele por essa área rural indígena, viu o que são essas tais leis.


Eu e a Cris fomos ao banco e ao shopping, depois ela me levou pra conhecer um outro parque em Cuenca. Quando estávamos indo buscar o Téo na escola, o carro quebrou, ela ainda conseguiu guiar e parar na frente da escola, mas dali ele não saiu mais. Meu tio estava longe, não podia nos socorrer. Abrimos o capô e percebi que a correia estava solta, alguma peça havia sido danificada. O carro teve que ser guinchado, nós fomos embora de taxi.
 Já passava das 15h00 quando chegamos em casa, ainda não havíamos almoçado, meu tio e o André chegaram às 16h00, meio alegres devido a uma bebida que pararam pra provar no caminho de volta, trata-se de um caldo de cana com cachaça, o Guarapo. 
Comemos um misto quente pra enganar o estômago até a hora do jantar. A Cris queria nos levar pra comer em um restaurante Chifa, que é o restaurante de comida chinesa, aqui é muito popular existem Chifa por toda parte. O prato é extremamente bem servido, um prato serve duas pessoas tranquilamente. Tivemos uma noite tranquila de sono.




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