domingo, 22 de abril de 2018

31/12/17 - Ponte Alta - Mateiros

Nossa manhã estava um pouco atordoada, pois, estávamos com os faróis do carro queimados e não conseguimos fazer a substituição. Tínhamos 220 quilômetros pela frente e, segundo Douglas a estrada tende a piorar a cada dia. Partimos. Douglas, que está acostumado e rodar por essas estradas acelerava e nós não estávamos conseguindo acompanhar, por vezes ele teve que parar pra nos esperar, ele dizia: "Vamos André, segue as marcas dos pneus na estrada, mas era dezenas de marcas e não sabíamos por onde seguir. 
Estávamos quase desistindo, quando o carro simplesmente apagou em uma subida, Douglas já não estava no nosso campo de visão, olhamos um pra cara do outro e pensamos: "F#$%U!!! César e Lúcia estavam atrás de nós, seguindo nosso ritmo, pararam para nos ajudar. Quando o carro deu sinal de vida novamente e seguimos adiante. Douglas nos aguardava mais a frente, comentamos com ele o que havia acontecido e ele disse que é normal, pois, quando passamos por uma poça de água o motor desliga por segurança, o dele já tinha parado 3 vezes naquele dia. Pura inexperiência nossa!!!! Ficamos tranquilos então...
Situação das estradas foram piorando com o passar dos dias...

Pouco antes de chegar na Cachoeira da velha, paramos pra conhecer o Cânion Sussuapara.




 Na entrada da “Fazenda Triago”, propriedade onde se localiza a cachoeira da velha, paramos em uma guarita para registrar nossos nomes em um livro. Douglas estava nos explicando que ali era uma das fazendas de Pablo Escobar e que na época de sua morte, o governo brasileiro desapropriou tudo. Ele disse que existem vários porões onde ele guardava dinheiro vivo, há várias construções de casas ao redor, ele vivia ali, realizava festas com garotas de programas, reuniões com seus aliados...




A cachoeira é linda, com muito volume de água, existem algumas passarelas para observá-la, o banho não é permitido devido a força de suas águas.




Seguimos para Prainha do Rio Novo. Lanchamos na escada que dá acesso à praia, pois, não é permitido o consumo de alimentos na praia, aproveitamos o banho por uma hora e meia. O lugar é lindo e a temperatura da água é muito convidativa para o banho.


Adiante, seguimos para a comunidade quilombola do Rio Novo, foram 40 quilômetros em 2h00, para se ter uma noção do estado da estrada. Ao chegar nos deparamos com tudo fechado, apenas um senhor com sua esposa e os 3 filhos em uma casa bem simples fabricando farinha.



Nossa última parada do dia: Dunas.
Como aconteceu na pedra furada, nada de pôr do sol.






Chegamos em Mateiros, um simples e pacato município, centenas de carros traçados estacionados por todos os lados, apenas um posto de gasolina. A primeira coisa que fizemos foi parar e garantir o tanque cheio, o preço da gasolina foi de chorar, R$ 5,45 o litro, mas não havia outra opção. 
Nos hospedamos na casa de Dona Neide (Pousada Tavares), jantamos todos juntos, depois nos reunimos (Nós, Lúcia e César, Douglas e Priscila) no terraço da casa de Dona Neide e ficamos aguardando à meia noite para brindar o Ano Novo. Quando o relógio apontou meia noite, lindos fogos começaram a estourar no terreno ao lado de uma igreja evangélica, em seguida fomos dormir, pois, acordaríamos bem cedo no dia seguinte pra conhecer os fervedouros. 
No dia seguinte Dona Neide, que já estava dormindo à meia noite, nos disse que o pastor da igreja é o prefeito, por isso, os fogos tão bonitos estouraram ali ao lado...

Gastos
R$ 55,00 alimentação
R$140,00 hospedagem (sem café da manhã)
R$227,00 combustível






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