(Consultar a postagem anterior "Carrancas" sobre nossa chegada em São Tomé das Letras)
Depois do pôr do sol,
estacionamos o carro na praça da igreja, conhecemos a gruta onde foi encontrada
a imagem de São Thomé, ali explica o motivo do nome “São Thomé das letras”, devido
a inscrições rupestres escritas na gruta. Subimos no mirante sobre a gruta,
tiramos algumas fotos, entramos na igreja. Depois seguimos até uma
capela que fica na rua de baixo da matriz, ela é toda feita de pedra mineira,
linda.
Igreja na praça central
Encontramos um camping
improvisado no quintal de uma casa, dormimos dentro do carro novamente.
Deixamos o carro estacionado e saímos pra jantar em um restaurante em frente à
praça central, encontrei por acaso com a Marta, uma professora que trabalha
comigo.
Nós e a Marta
Nosso camping
Foi mais uma noite tranquila
dentro do carro.
Na manhã seguinte, tomamos café numa padaria
simples próxima a praça e seguimos para conhecer algumas cachoeiras.
Chegamos na cachoeira Eubiose
por uma pousada chamada "Pousada das Magas". Pagamos R$15,00 por pessoa e o carro fica guardado em segurança. A trilha
é bem fácil. Não entramos na água, estava meio frio pela manhã. Como era dia de semana
foi a única cachoeira que pagamos, nas outras não havia ninguém cobrando
entrada.
Na sequência passamos pela cachoeira da lua, onde existe uma corda em
que as pessoas se balançam e caem na água, o André começou seus banhos de
cachoeira aí.
Depois passamos: Cachoeira
Antares, Véu da Noiva, poço Paraíso.
Antares
Véu da noiva
Poço Paraíso
Voltamos para o centro da
cidade e seguimos para o sentido contrário até a ladeira do amendoim, onde o
carro anda com o motor desligado. Ali tem a entrada de uma empresa que extrai
pedra mineira, o porteiro que fica na guarita tem algumas peças de artesanato
em pedra, tudo com preços bem acessíveis.
Seguimos até o poço dos duendes e o Vale das borboletas, lugar lindo, lindo...me encantei, até entrei na água. O poço é raso, mas aquela água cristalina me cativou.
Seguimos até o poço dos duendes e o Vale das borboletas, lugar lindo, lindo...me encantei, até entrei na água. O poço é raso, mas aquela água cristalina me cativou.
Poço dos duendes
Vale das borboletas
Vale das borboletas
Vale das borboletas
Voltamos rápido pra cidade pra acompanhar o pôr do sol na pirâmide.
Passamos no mercado, compramos ingredientes pra fazer um jantar.
Seguimos pro lado que fomos de manhã (próximo à cachoeira da lua) onde
conhecemos o “chalé e camping dos elementais”, ficamos num chalé com cozinha
por R$ 100,00 para o casal. Como fica distante da cidade, preferimos levar os
ingredientes e preparar lá nossa refeição. O local tem uma estrutura muito legal, os chalés
são bem equipados e limpos, a área para camping também é muito bem organizada.
Jantamos um delicioso estrogonofe, e de entrada, queijos com vinho.
Acordamos na manhã seguinte sem pressa,
arrumamos as malas e saímos em direção ao Complexo do sobradinho que fica
próximo ao distrito de sobradinho, que pertence a São Thomé das letras.
Paramos
numa padaria bem simples e tomamos café da manhã.
A entrada para o complexo do
sobradinho é uma estrutura bem legal, um restaurante com piscina de água
natural, onde, após a visita à cachoeira e a gruta, pode-se desfrutar e passar
o dia. O valor da visita é R$25,00 por pessoa, o que vale muito a
pena.
Nós iniciamos o passeio com
uma visita guiada por dentro da gruta usando capacete com lanternas e botas como itens
obrigatórios. O tour é bem explicativo, muito interessante. Quando saímos da
gruta, devolvemos o capacete e as botas para a guia que retornou ao restaurante
e nós ficamos livres para desfrutar dos dois poços de águas cristalinas e gelaaaadas.
Umas das histórias sobre a
gruta é que na região havia um parteiro que realizava o parto das mulheres
dentro das piscinas naturais que se formam no interior da gruta, existe até um
poço que, segundo a lenda, as mulheres apoiavam os braços e a criança nascia
dentro da água. Depois que o parteiro morreu, as mulheres que estavam prestes a
dar à luz continuavam indo até a gruta para ter seus bebês (elas entravam
sozinhas) e o fantasma do curandeiro continuava a ajudar no parto, somente as
grávidas o viam, depois elas saiam com o bebê nos braços.
Fizemos uma experiência muito
interessante também que foi friccionar duas pedras de quartzo no escuro da
caverna e pudemos observar a ocorrência de luz, para provar que não era faísca
de fogo fizemos também dentro da água e o mesmo aconteceu, isso acontece,
segundo a guia, devido a energia que contém essa rocha.
Depois de nos banhar nas águas
geladas dos dois poços, voltamos para o restaurante.
Portal da energia, aqui é o início da curta caminhada até a entrada da gruta.
O André entrou na piscina de
água natural, tomamos uma cerveja e pegamos estrada para Baependi, passando por
Cruzília, onde paramos pra tomar um café no centro da cidade. Antes de seguir
para Baependi, passamos pra conhecer a loja de fábrica dos Queijos Cruzília.
Chegamos na casa do João e da Ana, amigos do André, por volta de 16h30.
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