domingo, 22 de setembro de 2019

São Tomé das Letras/ MG - Julho 2019


(Consultar a postagem anterior "Carrancas" sobre nossa chegada em São Tomé das Letras)
Depois do pôr do sol, estacionamos o carro na praça da igreja, conhecemos a gruta onde foi encontrada a imagem de São Thomé, ali explica o motivo do nome “São Thomé das letras”, devido a inscrições rupestres escritas na gruta. Subimos no mirante sobre a gruta, tiramos algumas fotos, entramos na igreja. Depois seguimos até uma capela que fica na rua de baixo da matriz, ela é toda feita de pedra mineira, linda.





Igreja na praça central


Encontramos um camping improvisado no quintal de uma casa, dormimos dentro do carro novamente. Deixamos o carro estacionado e saímos pra jantar em um restaurante em frente à praça central, encontrei por acaso com a Marta, uma professora que trabalha comigo.
 Nós e a Marta

Nosso camping
Foi mais uma noite tranquila dentro do carro.
Na manhã seguinte, tomamos café numa padaria simples próxima a praça e seguimos para conhecer algumas cachoeiras.

Chegamos na cachoeira Eubiose por uma pousada chamada "Pousada das Magas". Pagamos R$15,00 por pessoa e o carro fica guardado em segurança. A trilha é bem fácil. Não entramos na água, estava meio frio pela manhã. Como era dia de semana foi a única cachoeira que pagamos, nas outras não havia ninguém cobrando entrada.



Na sequência passamos pela cachoeira da lua, onde existe uma corda em que as pessoas se balançam e caem na água, o André começou seus banhos de cachoeira aí.


Depois passamos: Cachoeira Antares, Véu da Noiva, poço Paraíso.
Antares
Véu da noiva
Poço Paraíso

Voltamos para o centro da cidade e seguimos para o sentido contrário até a ladeira do amendoim, onde o carro anda com o motor desligado. Ali tem a entrada de uma empresa que extrai pedra mineira, o porteiro que fica na guarita tem algumas peças de artesanato em pedra, tudo com preços bem acessíveis.
Seguimos até o poço dos duendes e o Vale das borboletas, lugar lindo, lindo...me encantei, até entrei na água. O poço é raso, mas aquela água cristalina me cativou.

Poço dos duendes
Vale das borboletas
 Vale das borboletas
Vale das borboletas

Voltamos rápido pra cidade pra acompanhar o pôr do sol na pirâmide.







Passamos no mercado, compramos ingredientes pra fazer um jantar. Seguimos pro lado que fomos de manhã (próximo à cachoeira da lua) onde conhecemos o “chalé e camping dos elementais”, ficamos num chalé com cozinha por R$ 100,00 para o casal. Como fica distante da cidade, preferimos levar os ingredientes e preparar lá nossa refeição. O local tem uma estrutura muito legal, os chalés são bem equipados e limpos, a área para camping também é muito bem organizada. Jantamos um delicioso estrogonofe, e de entrada, queijos com vinho.



Acordamos na manhã seguinte sem pressa, arrumamos as malas e saímos em direção ao Complexo do sobradinho que fica próximo ao distrito de sobradinho, que pertence a São Thomé das letras. 


Paramos numa padaria bem simples e tomamos café da manhã.

A entrada para o complexo do sobradinho é uma estrutura bem legal, um restaurante com piscina de água natural, onde, após a visita à cachoeira e a gruta, pode-se desfrutar e passar o dia. O valor da visita é R$25,00 por pessoa, o que vale muito a pena.
Nós iniciamos o passeio com uma visita guiada por dentro da gruta usando capacete  com lanternas e botas como itens obrigatórios. O tour é bem explicativo, muito interessante. Quando saímos da gruta, devolvemos o capacete e as botas para a guia que retornou ao restaurante e nós ficamos livres para desfrutar dos dois poços de águas cristalinas e gelaaaadas.
Umas das histórias sobre a gruta é que na região havia um parteiro que realizava o parto das mulheres dentro das piscinas naturais que se formam no interior da gruta, existe até um poço que, segundo a lenda, as mulheres apoiavam os braços e a criança nascia dentro da água. Depois que o parteiro morreu, as mulheres que estavam prestes a dar à luz continuavam indo até a gruta para ter seus bebês (elas entravam sozinhas) e o fantasma do curandeiro continuava a ajudar no parto, somente as grávidas o viam, depois elas saiam com o bebê nos braços.
Fizemos uma experiência muito interessante também que foi friccionar duas pedras de quartzo no escuro da caverna e pudemos observar a ocorrência de luz, para provar que não era faísca de fogo fizemos também dentro da água e o mesmo aconteceu, isso acontece, segundo a guia, devido a energia que contém essa rocha.
Depois de nos banhar nas águas geladas dos dois poços, voltamos para o restaurante.
Portal da energia, aqui é o início da curta caminhada até a entrada da gruta.













O André entrou na piscina de água natural, tomamos uma cerveja e pegamos estrada para Baependi, passando por Cruzília, onde paramos pra tomar um café no centro da cidade. Antes de seguir para Baependi, passamos pra conhecer a loja de fábrica dos Queijos Cruzília. Chegamos na casa do João e da Ana, amigos do André, por volta de 16h30.



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