quarta-feira, 30 de maio de 2018

Ponta do Corumbau - Segundo dia - Caminhada até Caraíva

Tomamos um café rápido e partimos às 6h45 para caminhar 12 quilômetros pela orla do mar até Caraíva. A maré estava alta, tivemos que atravessar o rio de barco.
Seguimos caminhando bem próximo do mar para fugir da areia fofa, boa parte da orla é habitada, a maior parte é área indígena da tribo Barra Velha dos índios Pataxós.
No quilômetro 6 está o acesso para chegar ao centro da tribo, que hoje já não possui mais ocas, as casas são em alvenaria, eles tem escola, posto de saúde, vendas, tudo o que eles precisam no dia a dia da tribo. Essas informações quem nos deu foi um índio, pois, não deu tempo de visitar a tribo. 
No quilômetro 6, com a maré baixa várias piscinas se formam em meio aos corais, fica tudo tão lindo, a água transparente, nós não entramos na água para evitar continuar a caminhada com água salgada no corpo e provocar assaduras.

Iniciando a caminhada.






Piscinas naturais no quilômetro 6, em frente a aldeia Barra Velha.

3h00 depois chegamos em Caraíva. Do meio pra frente foi uma caminhada um pouco sofrida, porque a praia não é reta, então nossos tornozelos reclamaram bastante.


Seguimos por uma rua que levava até o rio, logo encontramos um lugarzinho pra tomar um café da manhã reforçado, ficamos por ali um tempinho descansando e depois saímos pra explorar um pouco a redondeza. Caminhamos até o encontro do rio Caraíva com o mar. O sol estava fritando nossas cabeças, começamos a procurar uma sombra, pois, os restaurantes e as barracas cobram uma consumação mínima pra usar seus guarda-sóis, além de tomarem conta também das sombras das árvores.
O mar de Caraíva não é azul, ele fica com uma coloração marrom clara devido a mistura com o rio, o mar estava um pouco agitado e com correnteza.





André com um pássaros dos muitos que os nativos costumam ter de estimação

Ficamos pouco tempo em Caraíva. Na verdade acho que Caraíva está muito popular, a praia estava lotada. Nós sempre procuramos lugares mais tranquilos, então gostamos mais de Ponta de Corumbau, mesmo porque o mar azul turquesa é bem mais nossa cara do que o mar marron de Caraíva, mas valeu o passeio. Seguimos pela areia até o ponto de onde partem os bugues que transportam as pessoas que querem ir ou voltar de Ponta. 


Em meia hora estávamos de volta na aldeia bugigão. Atravessamos o rio e chegamos de volta.
Depois de admirar aquele lindo por do sol e a dança dos pássaros, saimos e jantamos uma deliciosa moqueca.




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