Acordamos
às 7h00, guardamos tudo no carro e ficamos esperando chegar 8h00 para tomarmos
café, ficamos fotografando as paisagens do fundo da pousada que tem vista para
um lindo vale e para a cachoeira que fomos conhecer na tarde do dia anterior,
quando de repente caiu uma fruta no chão e eu olhei pra cima, quando vi dois
tucano-açús comendo coquinho. Ficaram ali um tempão comendo coquinho e nós
fotografando. Além dos tucanos vimos muitos passarinho por todos os lados, a
natureza ali é linda.
O
café da manhã me surpreendeu, tinha pão de queijo quentinho, muitas frutas,
dois bolos também quentinhos, leite, café. Um passarinho veio nos fazer uma
visita e roubar uns farelos de bolo.
Nos
despedimos da Cida, que cuida da pousada, passamos na casa de Dona Dalva pra
buscar alguns queijos que deixamos encomendado. Compramos quatro queijos meia
cura, pagamos R$ 20,00 cada um. Despedimos-nos dela e entramos no Parque para
continuar o trajeto até São Roque. Aqui mais uma curiosidade, uma foto do André na entrada do Parque hoje e
uma foto do grupo de amigos com quem estava viajando há mais ou menos 20 anos
atrás.
Analisando as duas imagens, parece que
pouca coisa
mudou apenas uma placa foi adicionada a
paisagem!!!!
Fomos os primeiros a chegar à Casca D’Anta
alta. Pegamos as mochilas e iniciamos a trilha de nível difícil (3 km cada
trecho, 1h15 por trecho) para chegar à parte baixa, de onde contemplamos a
queda da Casca D’Anta. Como não havia sol no poço, estava muito frio o que não
nos encorajou para um banho. Tiramos algumas fotos e nos preparamos para a
volta, agora mais subida e mais sol.
Ao
chegar à parte alta, achamos uma sombra em frente à cachoeira e fizemos um
lanche. O André entrou rápido na água que, segundo ele, estava geladérrima,
depois do lanche entrou novamente e este foi o seu último banho de cachoeira da
viagem, desde o primeiro que foi no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.
Saímos
da parte alta, seguimos para o curral de pedras e depois para a nascente do Rio
São Francisco - O Velho Chico “Milagre do Sertão”. No caminho vimos um lobo
guará no meio da estrada, o barulho do carro o assustou e ele se embrenhou para
a mata, não conseguimos fotografar, ficamos com sua imagem apenas na memória. Fotografamos
muito veados, uma seriema e como não podia deixar de ser, muitos carcarás.
Na
nascente, percebi a presença de alguns passarinhos no chão que não se afastavam
quando nos aproximávamos deles. Acabamos percebendo que estão acostumados com
pessoas que, creio eu, oferecem alimentos a eles, embora não seja correto,
também demos farelos de pão que eles vinham comer na mão.
Aqui também temos fotos da viagem de 20 anos atrás, quando o André esteve por aqui pela primeira vez.
Foto antiga
Fotos atuais
Ao
sair do Parque, entramos numa propriedade privada, pagamos R$ 20,00 para conhecer outra cachoeira. Já era tarde,
não tinha mais sol e foi impossível se banhar naquela água gelada devido ao
frio.
Continuamos
para São Roque e logo achamos uma pousada que nos agradou, paramos para ver se
tinha vagas, se chama Pousada Fazenda, foi uma ótima parada. Ali é uma fazenda,
o dono nos apresentou tudo com muito orgulho de tudo o que tem. Por
recomendação dele fomos jantar numa churrascaria próxima à igreja e foi um
ótimo jantar. Pedimos um espeto com linguiça, frango, contra filé e lombo
suíno, que vem acompanhado de arroz, feijão tropeiro, salada, farofa, tudo em
quantidade que não conseguimos comer, muita fartura. Fez muito frio à noite, na
parte baixa da fazenda passa um pequeno rio que mais tarde deságua no São
Francisco.
André provando cachaça
Nenhum comentário:
Postar um comentário