Alto Paraíso de Goiás/GO a Sacramento/MG – 805km (retorno por Brasília e
BR050 até quase a divisa entre MG e SP, em Delta entrar na BR464 sentido a
Sacramento).
Acordamos
às 2h30 da madrugada, dormimos apenas 4 horas. Partimos às 3h00 rumo à
Brasília. Neste horário, pegamos a estrada muito calma, mas não totalmente
deserta como havíamos pensado. Depois de 110KM passamos pela placa que indicava
o fim da Chapada, ou seja, o Parque Nacional representa apenas uma pequena área
de toda a Chapada. Logo em seguida, ainda a mais de 100KM de Brasília já era
possível avistar o clarão da cidade e até a torre de TV digital. 5h30 estávamos
mais uma vez passando pelo eixo monumental, fizemos o caminho para cruzar a
Ponte JK que não havíamos conhecido ainda, ela atravessa o Lago Paranoá. Pegamos uma via que passa bem
próxima ao Complexo Penitenciário da Papuda que liga à BR 040. Após mais de
1000KM rodados de Cristalina a Alto Paraíso e de volta a Cristalina começaram
novamente os pedágios!!!
Paramos
para almoçar em Uberlândia. Ainda na rodovia, o André viu um outdoor com propaganda
do SESC Uberlândia, pensando que era como os SESCs da nossa região, ele teve a
ideia de almoçarmos lá, e entramos na cidade. Pedimos informação em um posto de
gasolina e um cliente nos guiou até lá, para nossa surpresa o restaurante só
funciona de segunda a sexta e pode ser frequentado apenas por sócios. Acabamos
almoçando em um restaurante simples em frente ao clube, o prato custava R$
9,00. Gastamos R$ 25,00 no almoço para os dois com suco natural. Pelo menos valeu
a pena.
Depois
do almoço o André assumiu o volante e eu dormi por quase uma hora, quando
acordei percebi que ele estava com sono, permaneci acordada para conversar e
fazer companhia, pois, ele não quis que eu dirigisse. Logo paramos pra
abastecer e ele tomou um café para despertar.
Chegamos
a Sacramento/MG por volta das 15h30, rodamos um pouco pela cidade para procurar
algum lugar que pudesse nos passar informações sobre o Parque Nacional da Serra
da Canastra, que era nosso próximo ponto de interesse a conhecer, quer dizer o
André já conhece, só pra mim seria novidade, mas ele sempre quis me levar pra
conhecer. Por incrível que pareça, não conseguimos informações, começamos a
seguir uma placa que indicava hotel Samba Viva, afinal iríamos dormir ali naquela
noite. Depois de nos acomodar, a recepcionista do hotel entrou em contato com
um guia e por telefone passou todas as informações pro André.
Fomos
conhecer um ponto turístico da cidade que fica ali perto, trata-se de uma
gruta, a “Gruta dos Palhares”, parece com um clube. Têm algumas piscinas de
água natural, jardins, restaurante, quiosques, lago com peixes enormes e uma
gruta que só é permitida a entrada no início dela, o lugar é bem bonito, mas
cheio de borrachudos, tivemos que nos proteger bem pra conseguir permanecer
ali.
De
noite saímos pra procurar algum lugar pra jantar, rodamos, rodamos e nada de
encontrar nada ali pelo centro, algum lugar onde tivesse alguma concentração de
bares, restaurantes e lanchonetes. Encontramos enfim uma lanchonete, onde havia
algumas mesas na calçada, pedimos uma porção de picanha com mandioca, vinagrete
e farofa, para acompanhar, uma cerveja gelada, foi difícil achar, mas fomos bem
tratados e a porção era bem servida. A cidadezinha é muito pacata, não tem movimento
pelas ruas durante a noite, no final de semana em que passamos por lá estava
acontecendo um evento religioso, por isso, acho que o movimento estava um pouco
maior, tivemos sorte em conseguir hospedagem, pois, os hotéis e pousadas
estavam com 100% de ocupação, nosso quarto estava reservado, porém, houve uma
desistência.
Eu, após o jantar “trabalhando” no nosso
diário de bordo. Pensa que viajar não dá trabalho?
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