terça-feira, 6 de setembro de 2016

16 de Julho de 2016 - Iniciando o retorno - Alto Paraíso/GO - Sacramento/MG


 Alto Paraíso de Goiás/GO a Sacramento/MG – 805km (retorno por Brasília e BR050 até quase a divisa entre MG e SP, em Delta entrar na BR464 sentido a Sacramento).

Acordamos às 2h30 da madrugada, dormimos apenas 4 horas. Partimos às 3h00 rumo à Brasília. Neste horário, pegamos a estrada muito calma, mas não totalmente deserta como havíamos pensado. Depois de 110KM passamos pela placa que indicava o fim da Chapada, ou seja, o Parque Nacional representa apenas uma pequena área de toda a Chapada. Logo em seguida, ainda a mais de 100KM de Brasília já era possível avistar o clarão da cidade e até a torre de TV digital. 5h30 estávamos mais uma vez passando pelo eixo monumental, fizemos o caminho para cruzar a Ponte JK que não havíamos conhecido ainda, ela atravessa  o Lago Paranoá. Pegamos uma via que passa bem próxima ao Complexo Penitenciário da Papuda que liga à BR 040. Após mais de 1000KM rodados de Cristalina a Alto Paraíso e de volta a Cristalina começaram novamente os pedágios!!!



 
Paramos para almoçar em Uberlândia. Ainda na rodovia, o André viu um outdoor com propaganda do SESC Uberlândia, pensando que era como os SESCs da nossa região, ele teve a ideia de almoçarmos lá, e entramos na cidade. Pedimos informação em um posto de gasolina e um cliente nos guiou até lá, para nossa surpresa o restaurante só funciona de segunda a sexta e pode ser frequentado apenas por sócios. Acabamos almoçando em um restaurante simples em frente ao clube, o prato custava R$ 9,00. Gastamos R$ 25,00 no almoço para os dois com suco natural. Pelo menos valeu a pena.
Depois do almoço o André assumiu o volante e eu dormi por quase uma hora, quando acordei percebi que ele estava com sono, permaneci acordada para conversar e fazer companhia, pois, ele não quis que eu dirigisse. Logo paramos pra abastecer e ele tomou um café para despertar.
Chegamos a Sacramento/MG por volta das 15h30, rodamos um pouco pela cidade para procurar algum lugar que pudesse nos passar informações sobre o Parque Nacional da Serra da Canastra, que era nosso próximo ponto de interesse a conhecer, quer dizer o André já conhece, só pra mim seria novidade, mas ele sempre quis me levar pra conhecer. Por incrível que pareça, não conseguimos informações, começamos a seguir uma placa que indicava hotel Samba Viva, afinal iríamos dormir ali naquela noite. Depois de nos acomodar, a recepcionista do hotel entrou em contato com um guia e por telefone passou todas as informações pro André.
Fomos conhecer um ponto turístico da cidade que fica ali perto, trata-se de uma gruta, a “Gruta dos Palhares”, parece com um clube. Têm algumas piscinas de água natural, jardins, restaurante, quiosques, lago com peixes enormes e uma gruta que só é permitida a entrada no início dela, o lugar é bem bonito, mas cheio de borrachudos, tivemos que nos proteger bem pra conseguir permanecer ali.







De noite saímos pra procurar algum lugar pra jantar, rodamos, rodamos e nada de encontrar nada ali pelo centro, algum lugar onde tivesse alguma concentração de bares, restaurantes e lanchonetes. Encontramos enfim uma lanchonete, onde havia algumas mesas na calçada, pedimos uma porção de picanha com mandioca, vinagrete e farofa, para acompanhar, uma cerveja gelada, foi difícil achar, mas fomos bem tratados e a porção era bem servida. A cidadezinha é muito pacata, não tem movimento pelas ruas durante a noite, no final de semana em que passamos por lá estava acontecendo um evento religioso, por isso, acho que o movimento estava um pouco maior, tivemos sorte em conseguir hospedagem, pois, os hotéis e pousadas estavam com 100% de ocupação, nosso quarto estava reservado, porém, houve uma desistência.
Eu, após o jantar “trabalhando” no nosso diário de bordo. Pensa que viajar não dá trabalho?

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