domingo, 28 de abril de 2019

15/01/19 - Navimag

Acordamos antes das 7h30 para o café que fica disponível somente das 7h30 às 8h30. Depois do café o André saiu pra explorar todos os cantos do barco com a câmera nas mãos, eu estava com sono e voltei pra cama. Por volta de 10h00, senti algo sendo jogado sobre meu corpo e acordei assustada, pensando ser o André tentando me acordar, quando abri os olhos dei de cara com um homem que nunca vi na vida, ele também se assustou quando me viu atrás da cortininha do beliche e começou a pedir desculpas e sair da cabine. Logo percebi que era o camareiro que havia entrado pra organizar o quarto e como nossa porta estava destrancada ele pensou que estava vazio. Eu sai rapidinho e disse pra ele que podia entrar, passei maior vergonha kkk... Saí a procura do André e o encontrei sentado em um banco num dos corredores externos com um livro na mão, admirando as paisagens. Durante o dia passamos pelas 4 estações do ano, ora sol, ora chuva, ora venta, ora faz frio...tudo em um curto espaço de tempo.
Às 11h15 participamos da aula de yoga, que não nos empolgou muito devido o professor se comunicar quase exclusivamente em inglês, mesmo que no início ele tenha perguntado se tinha alguém que só entendia espanhol. Às 12h30 almoçamos. Após o almoço, o casal holandês que dividia o quarto conosco, conversou com o André e disse que tinham ido conversar com o pessoal do barco e eles haviam disponibilizado outra cabine, visto que o barco não estava completo, assim todos ficaríamos mais à vontade.  
Como havia um pouco de dificuldade na comunicação, o André não entedia se eles estavam querendo que nós mudássemos ou se eles estavam informando que eles estavam indo pra outra cabine, que ficava em frente a nossa. A moça abriu a porta e a cabine tinha janela, era uma cabine acima da nossa, mais cara. Eles nos deixaram a vontade pra escolher (pelo menos foi o que entendemos), então, eu brincando disse “quem ganhar no par ou ímpar muda de quarto!” Na disputa saiu o número 6, aí perguntei “quem pediu par?” O André respondeu “Eu!”. Então, nós mudamos para a cabine com janela, para alegria e felicidade do meu marido. Depois, conversando com André, perguntei se ele tinha mesmo escolhido par, ele disse “claro que não! Ninguém escolheu nada, ele nem sabia o que era par ou ímpar e eu fiquei de olho nessa cabine com janela!” kkkkkkkk \0/
O barco oferece algumas atividades pra ajudar a passar o tempo. Disponibilizam livros, jogos, filmes além de palestras e espaços de convivência bem interessantes... para quem fala a mesma língua. Nós sempre estávamos um pouco deslocados pela barreira da língua, o André de vez em quando até se arriscava a puxar uma conversa aqui outra ali, mas conversas curtas que logo se acabavam.
O jantar foi servido às 21h30, o menu estava delicioso. Um creme de milho de entrada com pão quentinho, quinua com legumes, salmão ao molho branco com marisco, salada de alface, brócolis e pepino com molho de alcaparras, suco e de sobremesa laranja e ameixa. Voltamos para o quarto e ficamos curtindo as paisagens pela nossa janela particular.


Nenhum comentário:

Postar um comentário