Acordamos antes das
7h30 para o café que fica disponível somente das 7h30 às 8h30. Depois do café o
André saiu pra explorar todos os cantos do barco com a câmera nas mãos, eu
estava com sono e voltei pra cama. Por volta de 10h00, senti algo sendo jogado
sobre meu corpo e acordei assustada, pensando ser o André tentando me acordar,
quando abri os olhos dei de cara com um homem que nunca vi na vida, ele também
se assustou quando me viu atrás da cortininha do beliche e começou a pedir
desculpas e sair da cabine. Logo percebi que era o camareiro que havia entrado
pra organizar o quarto e como nossa porta estava destrancada ele pensou que
estava vazio. Eu sai rapidinho e disse pra ele que podia entrar, passei maior
vergonha kkk... Saí a procura do André e o encontrei sentado em um banco num
dos corredores externos com um livro na mão, admirando as paisagens. Durante o
dia passamos pelas 4 estações do ano, ora sol, ora chuva, ora venta, ora faz
frio...tudo em um curto espaço de tempo.
Às 11h15 participamos da aula
de yoga, que não nos empolgou muito devido o professor se comunicar quase
exclusivamente em inglês, mesmo que no início ele tenha perguntado se tinha
alguém que só entendia espanhol. Às 12h30 almoçamos. Após o almoço, o casal
holandês que dividia o quarto conosco, conversou com o André e disse que tinham
ido conversar com o pessoal do barco e eles haviam disponibilizado outra
cabine, visto que o barco não estava completo, assim todos ficaríamos mais à
vontade.
Como havia um pouco de
dificuldade na comunicação, o André não entedia se eles estavam querendo que
nós mudássemos ou se eles estavam informando que eles estavam indo pra outra
cabine, que ficava em frente a nossa. A moça abriu a porta e a cabine tinha
janela, era uma cabine acima da nossa, mais cara. Eles nos deixaram a vontade
pra escolher (pelo menos foi o que entendemos), então, eu brincando disse “quem
ganhar no par ou ímpar muda de quarto!” Na disputa saiu o número 6, aí
perguntei “quem pediu par?” O André respondeu “Eu!”. Então, nós mudamos para a
cabine com janela, para alegria e felicidade do meu marido. Depois, conversando
com André, perguntei se ele tinha mesmo escolhido par, ele disse “claro que
não! Ninguém escolheu nada, ele nem sabia o que era par ou ímpar e eu fiquei de
olho nessa cabine com janela!” kkkkkkkk \0/
O barco oferece algumas
atividades pra ajudar a passar o tempo. Disponibilizam livros, jogos, filmes
além de palestras e espaços de convivência bem interessantes... para quem fala
a mesma língua. Nós sempre estávamos um pouco deslocados pela barreira da
língua, o André de vez em quando até se arriscava a puxar uma conversa aqui
outra ali, mas conversas curtas que logo se acabavam.
O jantar foi servido
às 21h30, o menu estava delicioso. Um creme de milho de entrada com pão
quentinho, quinua com legumes, salmão ao molho branco com marisco, salada de
alface, brócolis e pepino com molho de alcaparras, suco e de sobremesa laranja
e ameixa. Voltamos para o quarto e ficamos curtindo as paisagens pela nossa
janela particular.
Nenhum comentário:
Postar um comentário