domingo, 28 de abril de 2019

18/01 - Desembarque Navimag - Chiloé


Acordamos umas 4 horas da manhã com barulhos de correntes batendo e percebemos que havíamos chegado. Os funcionários começavam a soltar os cabos de ferro que prendem as cargas para iniciar o descarregamento da embarcação. Tentamos dormir, mas foi um sono meio conturbado por causa do barulho.
O café foi servido às 7 horas, conforme havia sido avisado no dia anterior, para que desembarcássemos às 8h. Levantamos às 6h30, finalizamos a arrumação das mochilas, subimos para o café e ficamos prontos para o desembarque. Por volta de 8 horas começamos a desembarcar, os ônibus e vans que nos levariam até o terminal rodoviário no centro da cidade nos esperavam.
Nós teríamos que chegar ao aeroporto, onde tínhamos reservado a locação de um carro. O André conversou com o motorista da van que nos levou e combinou um valor para que ele nos deixasse no aeroporto. Às 10h00 estávamos saindo do aeroporto motorizados, nosso próximo destino era a Ilha de Chiloé. Ao nos entregar o carro o rapaz frisou bem para não esquecermos os faróis ligados, pois, a bateria não é forte e não tem aviso sonoro.
Seguimos para a balsa que atravessa para Chiloé. Em Chiloé, fomos para Ancud, estacionamos na rua e entramos no banco para trocar dinheiro. Quando voltamos havia um papelzinho para pagar o estacionamento, saímos para procurar o amarelinho para pagar. Quando voltamos havia outro canhoto no para brisas do carro. Então, aparece o amarelinho da rua dizendo que deveríamos pagar aquele canhoto, começamos a discutir com ele que não íamos pagar novamente, pois, havíamos pago pra outro amarelinho. Ele chamou o chefe, explicamos a situação e ele cancelou um dos bilhetes. Depois entendemos que deveríamos ter pago para o amarelinho da rua e pagamos para o amarelinho de outra rua, mas resolvemos tudo e entramos no carro. Quando o André virou a chave, o carro não ligava.... Havíamos esquecido os faróis ligados, mais essa agora pra resolver, aff...
Foto tirada momentos antes de descobrir o problema no carro
Precisamos acionar a seguradora para solicitar uma carga de bateria, mas não tínhamos chip chileno no celular, precisamos pedir ajuda para o amarelinho com quem tínhamos discutido. Ele nos levou até uma loja para comprar um chip e conseguimos ligar e solicitar auxílio, mas ficamos das 14h30 até 17h30 esperando. Em menos de 5 minutos nossa bateria estava funcionando.

Nossa intenção era visitar a pinguineira neste dia e dormir em Castro, mas com esse contratempo não conseguimos seguir nosso roteiro, resolvemos dormir em Ancud e visitar a pinguineira na manhã do dia seguinte.
Nos hospedamos em uma “hospedaje familiar”, que é muito comum em algumas regiões chilenas e argentinas. Ficamos na casa do Sr. Roberto e Sra. Marta, fomos muito bem tratados, eles recebem pessoas há 18 anos. Ele nos indicou um restaurante para o jantar, bem no centro. Escolhi um bife com molho de champignon com purê e o André um lomo grelhado com papas, tomamos meio litro de chopp “Rojo” cada um, uma delícia. O André não gostou muito do prato que ele escolheu, achou que a comida estava um pouco fria.




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