domingo, 28 de abril de 2019

19/01/19 - Pinguineira de Ancud


Tomamos café da manhã na cozinha da casa do Sr. Roberto, incluído no preço da diária e partimos para Puñihuil para visitar as pinguineiras. O passeio é bem organizado e dura em torno de 30 a 40 minutos, pagamos 7.500 pesos por pessoa. Acessamos o barco através de uma plataforma sobre grandes rodas que é empurrada por algumas pessoas para que os visitantes não se molhem.
Em poucos minutos chegamos a 3 pequenas ilhas que ficam bem de frente para a praia. Em uma das ilhas se reproduzem apenas pinguins magalhanicos, em outra apenas pinguins humbolts e na outra se reproduzem os dois tipos de pinguins. Não é permitido desembarcar nas ilhas, apenas observamos de dentro do barco que passa bem pertinho, vimos vários pinguins nadando bem próximo ao barco. Nessas ilhas também vivem algumas espécies de pássaros. O tour não dura mais que 40 minutos, mas é bem legal.







Finalizado o passeio, seguimos para Dalcahue, onde tomamos uma balsa (5.000 CL +/- R$31,00 ida e volta) e chegamos a outra ilha do arquipélago, Quinchao. Em Quinchao, passamos pra conhecer Curaco de Vélez, onde provamos ostras que são produzidas ali mesmo na baía em frente onde existem imensos criadouros de ostras, mariscos, salmão e outros tipos de frutos do mar exóticos.








Já em Achao, visitamos uma das igrejas que fazem parte do “circuito das igrejas”, a “igreja de Nossa Senhora Santa Maria de Loreto”, datada de 1730, construída pelos jesuítas, toda em madeira talhada a mão, sua base e seus pilares foram construídos sobre rochas, é considerada patrimônio da humanidade desde o ano 2.000. Fiquei impressionada com essa igreja, não foram usados pregos na construção, no lugar deles foram usados pinos de madeiras. Piso foi feito de forma que encaixam, também sem uso de pregos, até as imagens dos santos são em madeira. Atrás do altar existe um pequeno museu com peças antigas e uma portinha por onde é possível ver a estrutura de madeira que suporta o altar da igreja.




Fundo do altar

Voltamos para a balsa, que parte de poucos em poucos minutos, um funcionário passa fazendo a cobrança, a travessia dura uns 5 minutos. Seguimos para Castro e começamos a procurar hospedagem nas palafitas, porém, as mais econômicas estavam lotadas, as mais caras, não eram para nosso bolso.  Procuramos, então, do outro lado das palafitas, encontramos uma hospedagem familiar por R$150,00. Dormíamos e acordávamos de frente para as palafitas com uma linda vista da Gamboa.


Saímos para jantar às 22h00 e a dona da casa avisou que deveríamos voltar até 23h30, quando a porta é trancada e não poderíamos mais entrar. Nosso jantar foi um lomo a lo pobre muito gostoso acompanhado de meio litro de chopp. Voltamos antes do horário, ainda bem né, senão íamos ter que dormir no carro kkk...


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