segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Jalapão para Serras Gerais

 

06/01/2020 (segunda-feira) – Acordamos 5h50, junto com Priscila. A seguimos até Pindorama onde ela é dentista do Município, são 60km de asfalto, em 1h00 estávamos lá. Em Pindorama nos despedimos dela, passamos em uma padaria que ela havia nos indicado para tomar um café. Dali seguiríamos para Natividade, onde começaríamos um outro roteiro, agora pelas Serras Gerais. Pesquisamos no GPS, olhamos o caminho e partiu... Só que depois de algum tempo, fui navegar pelo mapa e percebi que o GPS tinha nos mandando para outro caminho, uma cidadezinha mais à frente de Natividade, chamada Almas. Pelo trecho que já havíamos percorrido, não compensava voltar para trás, então, seguimos até Almas.



Pedimos informações sobre a Região, nos encaminharam para a casa da Secretária de Turismo, que nos passou algumas informações e, então, seguimos para Natividade. No caminho vimos uma placa “Chapada da Natividade” e pensamos ser “Natividade”, seguimos até lá, mas não era o que procurávamos, apesar de ter ali também algumas ruínas históricas. Seguimos na sequência pra Natividade. Pela propaganda que nos fizeram achamos que chegaríamos a uma cidadezinha histórica bem organizada, mas não nos surpreendeu, a única atração da cidade é uma ruína e algumas casas históricas, próximas a ruína. Depois da visita, encontramos um restaurante simples, onde almoçamos.






Estávamos em contato com Juraci, um guia local, ele é dono de boa parte das terras onde estão os atrativos das Serras Gerais. Seguimos até sua casa, que é pelo caminho onde o GPS tinha nos mandado errado, ou seja, já havíamos passado por ali. Nessa casa ele tem placas solares para gerar energia, são uma família bem simples. Ele nos ofereceu a casa de seu irmão Creosmar como hospedagem (R$120,00 com café), disse que era uma casa simples onde o irmão está construindo para começar a receber hóspedes, mas já dava para ficar lá. Ele tinha nos avisado que era simples, mas não imaginávamos que era tão simples, não tinha nem energia elétrica, tomamos banho frio, ainda bem que estava calor. Ali vivem o Creosmar com sua esposa e a neta deles, Samanta. Samanta é falante e pimentinha, brincamos de forca, ditado, jogo da velha e até dança das cadeiras. Samanta disse que não tem ninguém para brincar, só quando chega alguém, no caso, eu kkk. De noite uma única lâmpada fica acesa na varanda, sobre a mesa. Essa lâmpada é ligada na bateria do carro e fica ligada por pouco tempo, logo após o jantar, ela foi desligada e fomos todos dormir, era bem cedo.





De madrugada, levantei com minha lanterninha de cabeça para usar o banheiro, quando abri a porta me deparei com um bicho dando um voo rasante sobre minha cabeça, fechei a porta e voltei correndo desesperada para cama, o André se ofereceu para voltar lá comigo, mas eu não quis. Depois de algum tempo, tive que aceitar a companhia dele porque não estava conseguindo dormir, precisava usar o banheiro. O bicho não estava mais lá, mas quando voltamos para o quarto percebi que o bicho estava voando no quarto. A casa não tem forro, todos os cômodos têm ligação pelo alto. Eu cobri minha cabeça e demorei para conseguir dormir.

Na manhã do dia seguinte havíamos combinado com Juraci dele nos levar para conhecer a Cachoeira do Cânion Encantado, que fica bem próximo desse lugar onde dormimos, pagamos R$150,00 para o casal pela guiada.


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