06/01/2020 (segunda-feira) – Acordamos 5h50,
junto com Priscila. A seguimos até Pindorama onde ela é dentista do Município,
são 60km de asfalto, em 1h00 estávamos lá. Em Pindorama nos despedimos dela,
passamos em uma padaria que ela havia nos indicado para tomar um café. Dali
seguiríamos para Natividade, onde começaríamos um outro roteiro, agora pelas
Serras Gerais. Pesquisamos no GPS, olhamos o caminho e partiu... Só que depois
de algum tempo, fui navegar pelo mapa e percebi que o GPS tinha nos mandando
para outro caminho, uma cidadezinha mais à frente de Natividade, chamada Almas.
Pelo trecho que já havíamos percorrido, não compensava voltar para trás, então,
seguimos até Almas.
Pedimos informações sobre a Região, nos
encaminharam para a casa da Secretária de Turismo, que nos passou algumas
informações e, então, seguimos para Natividade. No caminho vimos uma placa
“Chapada da Natividade” e pensamos ser “Natividade”, seguimos até lá, mas não
era o que procurávamos, apesar de ter ali também algumas ruínas históricas.
Seguimos na sequência pra Natividade. Pela propaganda que nos fizeram achamos
que chegaríamos a uma cidadezinha histórica bem organizada, mas não nos
surpreendeu, a única atração da cidade é uma ruína e algumas casas históricas,
próximas a ruína. Depois da visita, encontramos um restaurante simples, onde
almoçamos.
Estávamos em contato com Juraci, um guia local,
ele é dono de boa parte das terras onde estão os atrativos das Serras Gerais.
Seguimos até sua casa, que é pelo caminho onde o GPS tinha nos mandado errado,
ou seja, já havíamos passado por ali. Nessa casa ele tem placas solares para
gerar energia, são uma família bem simples. Ele nos ofereceu a casa de seu
irmão Creosmar como hospedagem (R$120,00 com café), disse que era uma casa
simples onde o irmão está construindo para começar a receber hóspedes, mas já
dava para ficar lá. Ele tinha nos avisado que era simples, mas não imaginávamos
que era tão simples, não tinha nem energia elétrica, tomamos banho frio, ainda
bem que estava calor. Ali vivem o Creosmar com sua esposa e a neta deles,
Samanta. Samanta é falante e pimentinha, brincamos de forca, ditado, jogo da velha
e até dança das cadeiras. Samanta disse que não tem ninguém para brincar, só
quando chega alguém, no caso, eu kkk. De noite uma única lâmpada fica acesa na
varanda, sobre a mesa. Essa lâmpada é ligada na bateria do carro e fica ligada
por pouco tempo, logo após o jantar, ela foi desligada e fomos todos dormir,
era bem cedo.
De madrugada, levantei com minha lanterninha de
cabeça para usar o banheiro, quando abri a porta me deparei com um bicho dando
um voo rasante sobre minha cabeça, fechei a porta e voltei correndo desesperada
para cama, o André se ofereceu para voltar lá comigo, mas eu não quis. Depois
de algum tempo, tive que aceitar a companhia dele porque não estava conseguindo
dormir, precisava usar o banheiro. O bicho não estava mais lá, mas quando
voltamos para o quarto percebi que o bicho estava voando no quarto. A casa não
tem forro, todos os cômodos têm ligação pelo alto. Eu cobri minha cabeça e
demorei para conseguir dormir.
Na manhã do dia seguinte havíamos combinado com
Juraci dele nos levar para conhecer a Cachoeira do Cânion Encantado, que fica
bem próximo desse lugar onde dormimos, pagamos R$150,00 para o casal pela
guiada.
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