30/12/2019 (segunda-feira) - Após o café da manhã, pegamos estrada sentido
Estreito, paramos para conhecer o Portal da Chapada, que fica bem na beirada da
rodovia, ali fotografamos um “mocó”, que é um roedor bem semelhante a um
coelho, uma cutia... Eles estão acostumados com a presença humana no habitat
deles, o senhor que fica na guarita da entrada da trilha disse que os alimenta
com ração. Tem uma trilha bem tranquila para subir e ver a paisagem do alto.
De lá, seguimos para a Cachoeira do Dodô, que é
de fácil acesso, tem vários quiosques rústicos, onde as famílias costumam ir
passar o dia, eles levam tudo o que se possa imaginar, o quiosque fica cheio de
redes penduradas, onde entre uma refeição e outra, um banho de cachoeira e
outro, fazem suas sestas. Por ser de fácil acesso fica bem movimentada, o que
não é muito nossa cara, então, descemos pra conhecer a cachoeira, tomamos banho
e logo saímos. Aí já percebemos o que nos aguardava pela frente, a água da
cachoeira era extremamente transparente e com uma temperatura muito agradável,
o que me atrai muito.
Já voltando pra Carolina, entramos numa
estradinha de terra bem ruim, onde indicava “somente veículos 4x4”, era o
caminho para chegar na cachoeira “Mansinha”. Em certas partes da estradinha, o mato até
encurtava o caminho, parecia um lugar meio abandonado. Chegamos num pequeno
estacionamento e fomos recebidos por cachorros latindo em volta do carro, mas
depois de algum tempo, percebemos que eram inofensivos, ficamos amigos deles e
eles nos acompanharam no passeio.
Havia uma casa simples, mas bem limpa e
organizada, estava tudo fechado, aparentava estar vazia. Seguimos meio
desconfiados por um caminho no fundo da casa, chegamos a um poço pequeno com
água transparentes, lindo. Tinha uma pontezinha de madeira que levava para uma
trilha que seguia para o meu do mato e indicava “cachoeira”. Nós, curiosos que
somos, seguimos. Tinha uma bifurcação, escolhemos um lado que não levava a
lugar nenhum. Voltamos e seguimos para o outro lado, era um lugar com a mata
mais fechada, com árvores altas, mantivemos o silêncio. De repente começamos a
escutar barulho nos galhos altos das árvores e ficamos assustados, mas
procurando o que era. Vimos dezenas de macacos pulando entre os galhos das
árvores, dali resolvemos voltar por não conhecer o local e não ter ninguém para
nos instruir. Voltamos até o poço, tomamos um banho ali e fomos embora. De
noite, na cidade, nós vimos uma placa de turismo na cidade, lá tinha uma
animação da cachoeira Mansinha com macaquinhos em volta, então, eles devem ser
rotineiros ali. Pesquisando depois na internet, vi que são macacos pregos.
Jantamos no quiosque “Chega +”, ele fica bem ao
lado da balsa, na beira do Rio Tocantins.
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