segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Rio Azuis - Aurora do Tocantins

 

09/01/2020 (quinta-feira) – Após o café da manhã, pegamos estrada. Nosso destino agora é Aurora do Tocantins.

Antes de chegar na cidade, paramos para conhecer o Rio Azuis, o menor rio do Brasil e o 3˚ menor do mundo em extensão, ele possui apenas 147 metros, até se encontrar com o rio Sobrado. Pagamos R$5,00 de estacionamento e R$10,00 por pessoa, para entrar no poço da nascente, onde tem um restaurante.

Amamos esse lugar. O rio é lindo, o poço é transparente. Depois de curtir ali, fomos conhecer o restante do rio que tem acesso por outro restaurante, que fica ali ao lado, o “Restaurante do Rio Azuis”, que é de uma chef que, em 2017 ganhou o prêmio Dolmã (maior prêmio gastronômico do Brasil). Nesse acesso não paga nada para entrar no rio. Curtimos muito e nos divertimos muito também.

Almoçamos no restaurante do Rio Azuis e seguimos para a cidade de Aurora para procurar alguma hospedagem.






Parte de cima - Poço da Nascente




Parte abaixo do poço da nascente e encontro do Rio Azuis com o Rio Sobrado.




Encontramos a casa do Alex, uma casa enorme, com um jardinzão, piscina (que estava em manutenção), área de churrasqueira, uma construção de muito bom gosto.  Lá vive o Alex e a esposa dele, é uma casa de temporada deles. Nos tempos em que ficam ali, alugam os quartos da casa para os turistas que chegam na cidade, no jardim eles permitem montar barracas também.

Nós montamos nossa barraca numa varanda grande no piso superior, estávamos realmente bem acomodados, apesar de dormir na barraca. O local era coberto, bem protegido e limpo, gostamos muito.







 De noite fomos jantar na praça central, no “hora certa”, o único lugar que estava aberto na cidadezinha, por sinal o restaurante é do guia Renato, que nos levaria para fazer um tour no dia seguinte. Essa região ainda está despontando para o turismo, a estrutura das cidades ainda é bem precária, quem está antenado, está aproveitando. Vou explicar melhor, o Alex, dono da casa onde nos hospedamos, é um explorador, ele sai para o mato com uma turma para descobrir novos locais possíveis de levar turistas, sendo assim, ele abre a casa dele para receber turistas, pois, as hospedagens na cidade são praticamente inexistentes. Inclusive um dos lugares que fomos visitar pertence ao Alex. O guia Renato, vendo que os turistas estão chegando, arrendou um espaço na praça e começou a servir alimentação de noite, pois, não existem restaurantes, então, ele trabalha de dia como guia e de noite como garçom. 



Uma chuva forte caiu e acabou a luz. Chegamos na casa às escuras, estava o maior silêncio. Entramos e fomos dormir. De madrugada começou uma barulheira, percebemos que tinham chegado hóspedes e eles estavam procurando o Alex, que não foi encontrado. As pessoas começaram a se acomodar nos quartos vazios da forma que acharam melhor, depois de bastante tempo o silêncio voltou a reinar.

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