DÉCIMO DIA – 28/12/2015 (segunda feira)
Acordamos
tarde tomamos, aproveitamos para descansar bastante, depois de um bom desayuno,
fomos passear ali pela cidade mesmo. Primeiro conhecemos o Pucará, uma espécie
de forte pré-hispânico onde viveram tribos indígenas, descendentes de Incas, o
local é gigantesco, muito interessante. Ali ao lado está um jardim botânico de
altura.
Pucará
Depois subimos à Garganta del Diablo, uma queda
d’água muito alta, tem até uma placa com aviso: ÁREA DE VERTIGO (área de vertigem),
apesar de ter corrimões, achei o local perigoso, mas lindo também.
De volta ao
centro da cidade, almoçamos em uma barraquinha de rua que prepara uma espécie
de pastel assado na brasa chamada Tortillas Rellenas (tortas recheadas).
Escolhemos o recheio de Jamón e quejo (presunto e queijo).
Após nosso delicioso
almoço seguimos para a cidade de Humahuaca para conhecer Horcones, a serra das
14 cores, fica cerca de 25 quilômetros do centro por estrada de corniza. O
lugar é lindo, na entrada pagamos 30 pesos por pessoa (R$ 8,10), rodamos mais 1
quilômetro e chegamos ao mirante. O caminho para chegar a esse local não tem
indicação nas placas, tivemos sorte em conseguir chegar porque o caminho é meio
confuso com algumas bifurcações que poderiam ter nos deixado perdidos.
Provavelmente
a mais bela paisagem da viagem até agora. Percorremos um pequeno sendero que
leva a um mirante um pouco mais abaixo de onde paramos o carro. O Problema foi
voltar, me senti mal, com falta de ar. Estávamos ali a 4.350 msnm, sentimos bem
os efeitos do ar rarefeito. UFA!!!
Ao longo da
viagem, devido à diferença de altitude, fomos percebendo a variação da pressão
na garrafa de água de 10 litros que trouxemos de casa, mas hoje, foi extremo,
pois, saímos de uma pressão menor a 4.350 msnm e descemos para 2.000 msnm,
aumentando a pressão, isso fez com que a garrafa ficasse prensada, visto que,
tomamos água no alto do cerro e não abrimos mais até embaixo.
Antes de
chegar ao centro de Humauaca paramos para fotografar um cemitério e também da
tempestade que estava formando no céu. Sobre a tempestade, não caiu uma gota
sequer, conversando com o dono do hotel em que estávamos hospedados, ele nos
informou que não chove mesmo por ali, apesar do céu ficar com nuvens escuras
sempre.
Passamos
brevemente pelo centro de Humauaca para fotografar a igreja, marco importante.
No caminho de volta, paramos também no marco do Trópico de Capricórnio que
ficava na beirada da estrada.
Nosso jantar
foi um repeteco do almoço: tortillas rellenas com suco “natural”. Compramos na
rua, comemos sentados num banco em frente ao centro de informações turísticas,
contemplando a luz do luar.
By Natália Papaléo
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