terça-feira, 17 de maio de 2016

Décimo segundo dia - San Pedro de Atacama


DÉCIMO SEGUNDO DIA – 30/12/2015 (quarta-feira)

Logo pela manhã fomos andar no centro para conseguir informações de passeios em algumas agências de turismo. André já encontrou algo bem interessante pra ele, uma cafeteria legal, a Casa de té O2, ficamos clientes durante os dias em que ficamos em San Pedro. Paramos na GRADO 10, uma moça simpática nos passou muita confiança de fazermos tudo sozinhos com nosso carro, teríamos apenas que pagar as taxas de entrada nos locais. Achamos muito idônea a atitude da atendente da GRADO 10, que poderia muito bem ter nos dito que era melhor contratar os passeios com a agência. Fomos então conhecer o circuito Laguna Cejar, Ojos del Salar e Laguna Tebinquiche. Foi muito bacana, principalmente pela Cejar! Ela nos custou R$ 200,00, mas, como nos disse um brasileiro no caminho: Quem converte não se diverte! Resta nos divertir! Uma van adaptada com barraca, tinha uma frase que fez o André descobrir que “Para viver bem com uma mulher basta saber 4 letras: O,B,D,C”. Essas lagunas tem uma enorme concentração de sal, o corpo não afunda. Não pode molhar os olhos nem mergulhar, pois, pode causar uma irritação forte e até estourar os tímpanos.




 
 

Na volta passamos pelo único posto de benzina (gasolina) da cidade (marca COPEC) para abastecer com benzina 93 que equivale a nossa gasolina comum no Brasil, pagamos o preço da aditivada CL 696 (R$ 4,00). A comum era a única opção de gasolina em San Pedro. É interessante dizer que a Argentina e o Chile, apesar de serem países que tem o espanhol como língua oficial, muitas palavras são diferentes. Na Argentina a gasolina é chamada de nafta e no Chile de benzina.
No momento em que chegamos para abastecer não havia gasolina, tivemos que voltar mais tarde visto que o caminhão ainda não havia passado para abastecer os tanques do posto. Com o passar dos dias, percebemos que ficar sem gasolina era comum, pois, estávamos em alta temporada, o posto era o único e apenas um caminhão por dia chegava pra abastecer. Fomos outras vezes para abastecer e tivemos que voltar depois, mas nenhuma das vezes chegamos a ficar totalmente sem gasolina. 
 

O Museu do Meteorito fica na frente do camping e como estávamos com a tarde livre entramos para fazer uma visita. O museo é particular e os donos moram numa casa anexa a ele. Ele é muito interessante, pois, explica bem sobre os meteoritos, a formação do sol e sobre uma possível explicação da vida na Terra.



 

Em San Pedro tudo é muito caro, a opção foi fazer os passeios com nosso carro. Assim, conseguimos ter uma economia de uns 50% em relação ao valor das agências.

Agora são 20h30, ainda não escureceu e estamos na barraca descansando um pouco antes de sairmos para cenar (jantar).

Jantamos no mesmo restaurante da noite anterior – perto, música e comida boa e barata. Pedimos apenas um prato (lomo a lo pobre – que é um bife com ovo frito e fritas, o bife à cavalo no Brasil) e dividimos para dois. Percebemos pela noite anterior que os pratos vinham bem servidos.

Nossa segunda noite no camping foi pior que a primeira, na hora em que estávamos saindo pra jantar vimos os “jovens estudantes” acendendo uma churrasqueira ao lado de nossa barraca, confesso fiquei preocupada. Na volta do nosso jantar, a churrascada estava apenas começando, um funcionário do camping (o mesmo que nos cambiou os dólares) nos informou que após a meia noite haveria silêncio, que não ficássemos preocupados. Pois bem! Percebemos que por várias vezes o funcionário tentou acabar com a bagunça ou pelo menos diminui-la, mas, ela se estendia ainda por algumas horas. Quando a bagunça parecia ter terminado começamos a ouvir um casal transando pra todo mundo ouvir, escutamos do começo ao fim a matança da cadela a grito!

No dia seguinte nossa programação era ir para os Geiseres, tínhamos colocado o celular para despertar às 4h20.
By Natália Papaléo

 

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