O Chile,
segundo país pelo qual passamos é um país da América
do Sul, que ocupa uma longa e estreita faixa costeira encravada entre a cordilheira dos Andes e o oceano Pacífico, faz fronteira com Peru, Bolívia e Argentina. É um dos dois únicos países da América do Sul que não tem
uma fronteira com o Brasil, além do Equador, podemos considerá-lo o país
mais europeu da América do Sul. A começar pela sua bela capital, limpa e
organizada, onde os carros param para que os pedestres atravessem. Uma
comparação interessante com relação à moeda, a moeda Chilena, diferente da
moeda Argentina, é bem valorizada, então, os valores que pagamos pelos mesmos
tipos de produtos e serviços no Chile foram mais altos do que na Argentina ou
Brasil.
Aqui
há moedas em circulação, as cédulas de dinheiro são novas e plastificadas.
Chile, país de povo simples que dá um duro danado pra viver, onde não há
serviço público de saúde, não há universidades públicas. Muitos chilenos
atravessam para Argentina com a família para que sua esposa faça o parto nos
serviços públicos argentinos. O Chile é um país lindo com povo muito acolhedor,
quero voltar sempre.
Nossa
aventura começa em São Sebatião, Litoral Norte de São Paulo, mas a organização
meses antes. Nós consideramos importante trocar nosso carro, havíamos comprado
novo, mas era um carro popular e baixo. Trocamos por um carro usado, então, era
necessário deixá-lo em ordem para que não tivéssemos problemas durante a
viagem. Trocamos pneus, óleo e velas, o restante estava em ordem, segundo nosso
mecânico.
Para
entrar em um outro país com seu automóvel é necessário seguir suas leis de
trânsito e ter os itens de segurança necessários, segundo as leis daquele país.
Na
Argentina o uso do engate só é permitido se ele estiver rebocando algo, senão é
necessário retirar, são necessários 2 triângulos e um cambão (um tipo de
reboque) ou um cabo de aço para o caso de haver necessidade de rebocar o carro.
O carro deve estar com os faróis sempre acesos nas rodovias e estradas. E por
último é necessário adquirir um seguro chamado “Seguro Carta Verde”, é um
seguro que cobre danos no carro de terceiro, caso haja um acidente envolvendo
seu automóvel, ele é obrigatório e deve ser impresso em papel verde. Esse
seguro pode ser adquirido com sua própria corretora de seguro, mas nem todas as
seguradoras fazem, é necessário pesquisar.
Sobre
o Chile também pesquisamos as exigências, mas confesso, alguns itens não seguimos
corretamente. Um deles se refere ao insulfilm, que é proibido no Chile, mas não
retiramos o insulfilm do nosso carro. A lei também exige a P.I.D. (permissão
internacional para dirigir) para motoristas estrangeiros, porém, ficamos
sabendo que os policiais aceitam a carteira de habilitação brasileira, o valor
para fazer a P.I.D era alto R$ 350,00, sendo que teríamos que fazer para 2
pessoas, então, resolvemos arriscar e também não fizemos. O Chile, assim como
os outros países da América do Sul também exige um seguro específico, o SOAPEX,
a empresa que emite esse seguro se chama magallanes, é como o carta verde,
porém o carta verde não tem cobertura para o Chile. Fizemos pela internet, foi
facíl e barato. Esse seguro passou a ser obrigatório a partir de novembro de
2013.
Em
viagens anteriores fizemos o seguro viagem, porém, desta vez não fizemos por
conta do valor muito elevado, era torcer para que não tivéssemos nenhum
problema de saúde. Tudo pronto, agora era contar os dias para a tão esperada
partida.
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