quarta-feira, 18 de maio de 2016

Vigésimo dia - De Salta para Resistência (AR)


VIGÉSIMO DIA – 07/01/2016 (quinta-feira)

Partimos de Salta por volta das 8h30 rumo à Resistência pela ruta 16, a ruta das borboletas. Mais uma vez elas ficaram todas espatifadas no nosso pára-brisas e toda a frente do carro. Vimos muitos carros com uma proteção telada na frente do carro para proteger o motor das borboletas. A ruta passa por pequenos vilarejos, J. V. Gonzalez, El Quebrachal, N. S. De Talavera, Taco Pozo, Monte Quemado até entrar, finalmente na provincia de Chaco.
            O Noroeste Argentino, que compreende as províncias de Salta, Tucumã, Jujuy fica agora na nossa memória. Trata-se de uma região ímpar de vários pontos de vista, cultural, histórico e natural. Talvez um dia regressemos de carro para mais uma aventura nestes rincões de los hermanos, então, recordaremos que a porta de entrada começa com as borboletas da ruta 16.
 
Essa ruta está passando por obras em diversos trechos, tanto de recapeamento, quanto de construção de novas pistas, algo que provavelmente demorará muito para se concetrizar. Por hora segue em pista simples sem nenhuma banquina (acostamento) ou com banquina em péssimo estado. Próximo a Sanz Peña passando por vários campos de plantação de girassóis.
Chegamos em Resistência por volta de 18h30 e fomos à procura de algum hotel, eu havia pesquisado alguns no booking, peguei o endereço para irmos pessoalmente até eles. Como não tínhamos nenhum mapa da cidade, começamos a seguir as placas do centro e lá pedimos informação. O André parou em um hotel que não tinha vagas, mas conseguiu um mapa para nos localizarmos. Conseguimos chegar ao primeiro hotel da minha lista de pesquisa, por lá ficamos, sem pesquisar muito, pois, tinha garagem, o quarto era bom e o preço também. Pagamos mais barato (R$125,00) do que o preço anunciado pelo booking (R$150,00). Precisamos trocar um pouco mais de pesos, trocamos no próprio hotel a uma cotação mais baixa (AR 3,5 para R$1,00), pois, não conseguimos trocar em outro lugar. Jantamos em uma parrilla que o dono do hotel nos indicou.
 
Lá tomamos uma Quilmes litrão e uma Brama indústria Argentina para nos despedirmos da Argentina, pois no dia seguinte já estaríamos no Brasil. Comemos bem e pagamos barato, nossa conta ficou R$ 100,00. Estávamos sentados numa mesa na calçada e vimos uma carreata passando, os veículos estavam todos decorados em vermelho, não deu tempo de fotografar. Desconfiamos ser alguma comemoração à Gauchito Gil, quando cheguei no hotel fui pesquisar e descobri que era dia de Gauchito Gil, 8 de janeiro. Estávamos ali no dia 7, mas creio que já haviam iniciado as comemorações. Fomos caminhando por alguns quarteirões até chegar no centro da cidade, ali tomamos um cocurucho e voltamos para o hotel para dormir o sono dos deuses, pois, a estrada nos aguardava no dia seguinte.
By Natália Papaléo

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