VIGÉSIMO DIA – 07/01/2016 (quinta-feira)
Partimos
de Salta por volta das 8h30 rumo à Resistência pela ruta 16, a ruta das
borboletas. Mais uma vez elas ficaram todas espatifadas no nosso pára-brisas e
toda a frente do carro. Vimos muitos carros com uma proteção telada na frente
do carro para proteger o motor das borboletas. A ruta passa por pequenos
vilarejos, J. V. Gonzalez, El Quebrachal, N. S. De Talavera, Taco Pozo, Monte Quemado
até entrar, finalmente na provincia de Chaco.
O Noroeste Argentino, que compreende as províncias de
Salta, Tucumã, Jujuy fica agora na nossa memória. Trata-se de uma região ímpar
de vários pontos de vista, cultural, histórico e natural. Talvez um dia
regressemos de carro para mais uma aventura nestes rincões de los hermanos,
então, recordaremos que a porta de entrada começa com as borboletas da ruta 16.
Essa
ruta está passando por obras em diversos trechos, tanto de recapeamento, quanto
de construção de novas pistas, algo que provavelmente demorará muito para se
concetrizar. Por hora segue em pista simples sem nenhuma banquina (acostamento)
ou com banquina em péssimo estado. Próximo a Sanz Peña passando por vários
campos de plantação de girassóis.
Chegamos
em Resistência por volta de 18h30 e fomos à procura de algum hotel, eu havia
pesquisado alguns no booking, peguei o endereço para irmos pessoalmente até
eles. Como não tínhamos nenhum mapa da cidade, começamos a seguir as placas do
centro e lá pedimos informação. O André parou em um hotel que não tinha vagas,
mas conseguiu um mapa para nos localizarmos. Conseguimos chegar ao primeiro
hotel da minha lista de pesquisa, por lá ficamos, sem pesquisar muito, pois,
tinha garagem, o quarto era bom e o preço também. Pagamos mais barato
(R$125,00) do que o preço anunciado pelo booking (R$150,00). Precisamos trocar
um pouco mais de pesos, trocamos no próprio hotel a uma cotação mais baixa (AR 3,5
para R$1,00), pois, não conseguimos trocar em outro lugar. Jantamos em uma
parrilla que o dono do hotel nos indicou.
Lá
tomamos uma Quilmes litrão e uma Brama indústria Argentina para nos despedirmos
da Argentina, pois no dia seguinte já estaríamos no Brasil. Comemos bem e
pagamos barato, nossa conta ficou R$ 100,00. Estávamos sentados numa mesa na
calçada e vimos uma carreata passando, os veículos estavam todos decorados em
vermelho, não deu tempo de fotografar. Desconfiamos ser alguma comemoração à
Gauchito Gil, quando cheguei no hotel fui pesquisar e descobri que era dia de
Gauchito Gil, 8 de janeiro. Estávamos ali no dia 7, mas creio que já haviam
iniciado as comemorações. Fomos caminhando por alguns quarteirões até chegar no
centro da cidade, ali tomamos um cocurucho e voltamos para o hotel para dormir
o sono dos deuses, pois, a estrada nos aguardava no dia seguinte.
By Natália Papaléo
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