terça-feira, 17 de maio de 2016

Décimo quinto dia - Antofagasta


DÉCIMO QUINTO DIA - 02/01/2016 (sábado)

Acordamos tarde, tomamos café e saímos de carro pra conhecer alguns pontos de interesse que havíamos pesquisado.

O café da manhã do hotel é ótimo, muitas opções de suco, pães e cereais. O André ganhou um expresso de cortesia por ser nosso primeiro dia de hospedagem.
Nosso primeiro ponto de interesse era a mão do deserto, uma obra de arte no formato de uma mão que foi feita no meio do deserto, ela fica cerca de 70 quilômetros de Antofagasta pela ruta 5 sentido sul, antes paramos em frente ao Cassino, numas ruínas onde funcionou uma fábrica de fundição de prata, entre os anos 1892 e 1902. A moça que nos atendeu foi uma boliviana que administra uma cafeteria na saída do museu. Conversamos bastante com esta moça super simpática e, sem querer, acabamos descobrindo que ela era quem havia elaborado o mapa turístico de Antofagasta que pegamos no hotel. Naquela avenida passamos por um bonito Estádio de futebol que suspeitei ter sido uma das sedes da Copa América, depois pesquisei na internet e minhas suspeitas se confirmaram. Um estádio simples e bonito.
Cassino

Estádio

Ruínas da fábrica de fundição de prata
 
Dali partimos para a mão do deserto. Pegamos muitas rajadas de vento na ruta 5. Fizemos algumas fotos e voltamos para Antofagasta.


 
Seguimos agora para o norte, conhecer La Portada, um arco natural no meio do mar. O lugar é lindo!!! Ali vivem diversas espécies de pássaros. O acesso à praia está fechado atualmente devido ao risco de desmoronamento. As falésias tiveram suas estruturas abaladas devido ao terremoto de 2010.

 

 
 
Pedimos informações sobre o lugar para uma guia, depois um outro guia também se aproximou de nós para conversar. Então, nos indicaram alguns outros lugares pra conhecermos: o Balneário Juan Lopez e a Isla Santa Maria. Ambos ficavam ali por perto, fomos então ver como eram esses lugares. Isla Santa Maria é um recanto de pescadores, a praia é cheia de ranchos improvisados, até mesmo sujos, logo à frente tem uma Ilha que supomos ser a Isla Santa Maria.

 
Seguimos para Juan Lopez, no caminho tem várias placas indicando praias, seguimos até o final da estrada e chegamos a uma vila. Ali tinha um movimento grande de carros e pessoas, paramos e descemos pra conhecer.
Na beirada da costeira tem pequenas faixas de areia onde as pessoas montam barracas, fazem churrasco e passam o dia com a família e os amigos. Até mesmo nas pedras vimos barracas armadas. O que nos causou espanto foi a quantidade de lixo nas praias em geral, até cacos de vidro no meio da areia nós vimos, um perigo. Porém, as pessoas que ali frequentam parecem conviver bem com a situação. Embora a areia fosse suja, o mar era límpido com águas claras, o André aproveitou para se jogar nas águas geladas do pacífico, ficou só uns 5 minutos e saiu. Ele percebeu que nas pedras no fundo do mar havia muitos ouriços. Logo os frequentadores nos identificaram como turistas e começaram a nos olhar, isso não nos deixou muito à vontade.





 
Começamos a voltar sentido Antofagasta, paramos em mais uma praia no caminho, percebemos a mesma sujeira na areia. Rodando um pouco mais à frente chegamos à uma faixa de areia mais extensa, paramos pra conhecer. Ali vimos menos lixo. O André resolveu entrar mais um pouco na água gelada do pacífico, eu fiquei recolhendo conchas à beira mar – a praia era tomada por conchas de todos os tamanhos, pena não ter fotografado.
Chegamos finalmente em Antofagasta, tomamos um belo banho de banheira novamente, afinal não sabíamos quando teríamos aquela mordomia novamente e começamos a organizar nossas bagagens pra irmos embora na manhã seguinte. Jantamos uma pizza. Dormimos o sono dos deuses naquela cama maravilhosa. Conseguimos nos recompor para voltar ao clima extremo do deserto, nossa boca, nariz, garganta e pele estavam melhores.
By Natália Papaléo
 

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