VIGÉSIMO PRIMEIRO DIA – 08/01/2016 (sexta-feira)
Acordamos
às 7h00, tomamos café da manhã no hotel, ótimo café por sinal, e saímos 8h30
sentido Foz do Iguaçú. EXTRA EXTRA...acabamos de completar 8.000 km de viagem,
faltando aproximadamente 500 km para entrar no Brasil.
Estamos
nos despedindo da Argentina, um país lindo, paisagens maravilhosas, povo
acolhedor. Porém, percebemos o caos econômico que nosso vizinho vem
enfrentando, há pouquíssima moeda em circulação. Se você recebe uma moeda de 1
peso ou menos, dificilmente vai conseguir passá-la adiante com tanta
facilidade. Os preços são inteiros, 1 peso, 2, 3, 4...10, 100, não tem
centavos, porque 1 peso já equivale a 25 centavos na nossa moeda. Pegamos
muitas notas danificadas, notas que no Brasil não seriam aceitas em hipótese
alguma. O troco então, nem se fala, tivemos que aceitar muitas vezes balas como
troco ou comprar algo a mais para completar o valor, ou ainda deixar o troco
como propina (caixinha). Percebemos filas gigantescas na frente dos bancos, não
sei se os Argentinos estão tirando suas economias das contas bancárias com medo
de algum tipo de embargo do novo governo.
Hoje
vimos muita comemoração pelo dia de Gauchito Gil pelas estradas, as famílias se
reunem nos altares na beira da rodovia, fazem churrasco e decoram ainda mais os
altares. Chegamos em Puerto Iguazú às 18h00, os trâmites aduaneiros foram
tranquilos. O movimento ali é tão intenso que a fiscalização não é nada
rigorosa, nem do lado argentino, nem do lado brasileiro. Muito diferente das
aduanas Argentina – Chile e Chile – Argentina que passamos. Paramos no duty
free para gastar um pouco do dinheiro que nos sobrou. Quando saímos de lá já
eram 20h00 e ainda deveríamos adiantar nosso relógio em 1h00 depois da ponte.
Chegamos em Foz do Iguaçú com chuva, fomos direto para o camping que havíamos
ficado na ida, mas nossa intenção era a de ficar em um quarto, pois, nosso
pique para dormir em barraca nessa altura do campeonato, tinha ficado lá em San
Pedro de Atacama. Conseguimos um quarto com banheiro privativo por R$135,00.
Jantamos por ali mesmo e fomos dormir.
By Natália Papaléo
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