quarta-feira, 18 de maio de 2016

Vigésimo primeiro dia - De Resistência (AR) para Foz do Iguaçú (BR)


VIGÉSIMO PRIMEIRO DIA – 08/01/2016 (sexta-feira)

Acordamos às 7h00, tomamos café da manhã no hotel, ótimo café por sinal, e saímos 8h30 sentido Foz do Iguaçú. EXTRA EXTRA...acabamos de completar 8.000 km de viagem, faltando aproximadamente 500 km para entrar no Brasil.

Estamos nos despedindo da Argentina, um país lindo, paisagens maravilhosas, povo acolhedor. Porém, percebemos o caos econômico que nosso vizinho vem enfrentando, há pouquíssima moeda em circulação. Se você recebe uma moeda de 1 peso ou menos, dificilmente vai conseguir passá-la adiante com tanta facilidade. Os preços são inteiros, 1 peso, 2, 3, 4...10, 100, não tem centavos, porque 1 peso já equivale a 25 centavos na nossa moeda. Pegamos muitas notas danificadas, notas que no Brasil não seriam aceitas em hipótese alguma. O troco então, nem se fala, tivemos que aceitar muitas vezes balas como troco ou comprar algo a mais para completar o valor, ou ainda deixar o troco como propina (caixinha). Percebemos filas gigantescas na frente dos bancos, não sei se os Argentinos estão tirando suas economias das contas bancárias com medo de algum tipo de embargo do novo governo.

Hoje vimos muita comemoração pelo dia de Gauchito Gil pelas estradas, as famílias se reunem nos altares na beira da rodovia, fazem churrasco e decoram ainda mais os altares. Chegamos em Puerto Iguazú às 18h00, os trâmites aduaneiros foram tranquilos. O movimento ali é tão intenso que a fiscalização não é nada rigorosa, nem do lado argentino, nem do lado brasileiro. Muito diferente das aduanas Argentina – Chile e Chile – Argentina que passamos. Paramos no duty free para gastar um pouco do dinheiro que nos sobrou. Quando saímos de lá já eram 20h00 e ainda deveríamos adiantar nosso relógio em 1h00 depois da ponte. Chegamos em Foz do Iguaçú com chuva, fomos direto para o camping que havíamos ficado na ida, mas nossa intenção era a de ficar em um quarto, pois, nosso pique para dormir em barraca nessa altura do campeonato, tinha ficado lá em San Pedro de Atacama. Conseguimos um quarto com banheiro privativo por R$135,00. Jantamos por ali mesmo e fomos dormir.

 
By Natália Papaléo

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