Acordamos por volta de 8h30, meu tio já havia levado o Téo pra
escola, mas tinha voltado pra cama. Então, eu e o André fomos pra sala, ele
ficou organizando nossas fotos no computador e eu atualizando nosso diário de
viagem. Logo, meu tio e a Cris levantaram, depois do café seguimos para o
centro da cidade para pesquisar pacotes para Galápagos.
Galápagos
não estava inicialmente nos nossos planos, aliás, nossos planos foram boa parte
por água a baixo. Pensamos em chegar no Equador, passar o réveillon com a
família do meu tio em Playas de Villamil, alugar um carro e seguir pelo litoral
até Quito, lá devolveríamos o carro e seguiríamos de ônibus parando nas cidades
e povoados onde tem pontos turísticos e chegar em Cuenca, onde ficaríamos alguns
dias na casa do meu para conhecer a região, de Cuenca voltaríamos para
Guayaquil e pegaríamos o voo de volta para o Brasil.
Quando
apresentamos nosso planejamento para meu tio, ele nos lembrou de que havia
ocorrido um forte terremoto com magnitude 7,8 na região de Pedernales e Esmeraldas,
na província de Manabi, em 16 Abril de 2016 e que depois de um terremoto dessa
magnitude a região fica por um período aproximado de um ano sofrendo com as
réplicas, a região ainda estava muito destruída, segundo ele, nem os
equatorianos estavam indo praquela região, as agências de turismo estavam com
promoções infinitas, mas ninguém estava se arriscando, vimos alguns noticiários
divulgando notícias de réplicas na região. Como viajamos bastante de ônibus,
passamos por diversos terminais e vimos os guichês de vendas de passagem para o
litoral vazios.
Então, para
substituir esse trecho que acabamos retirando do planejamento, o André teve a
ideia de ir à Galápagos, porém, assim como Fernando de Noronha é para o Brasil,
Galápagos é para o Equador: CARO. Acabamos extrapolando nos gastos, tivemos que
usar o cartão de crédito.
Passamos em
uma loja da movistar para colocar um chip equatoriano para podermos nos
comunicar com meu tio no período que ficássemos no país, comprei um pacote de
internet também, percebi que os serviços de internet nos hotéis não funcionavam
muito bem.
Meu tio e a
Cris nos deixaram no centro e saíram pra buscar o Téo na escola, de lá voltaram
pra casa, pesquisamos preços dos pacotes, mas teríamos que voltar no dia
seguinte, pois, esquecemos o cartão de crédito em casa, ficamos turistando pelo
lindo centro de Cuenca, ficamos de ir embora de taxi. Andamos pelo comércio
local, conhecemos a catedral por dentro.
Almoçamos em
um restaurante bem legal, nossa primeira refeição sem meu tio e a Cris. Ali nos
serviram um “almuerzo”, onde é servida uma entrada (sopa e pipoca), um prato
principal (arroz e feijão – sim, no Equador se come feijão como o nosso no
Brasil) havia duas opções de carnes para escolher uma e salada, pra finalizar a
sobremesa (creme de chantilly com morango), pagamos USD 3,75. Depois
descobrimos que “almuerzo” é uma refeição completa e “platos a la carta” é o
prato feito, que é mais barato, comemos muito bem e pagamos muito barato, cerca
de R$13,00.
Canelaço
André e seu cafezinho
Começamos a
procurar um taxi, paramos 4 e todos diziam não conhecer o bairro do meu tio,
então, liguei pra ele e nos disse que os taxistas são preguiçosos, pois, não
gostam de rodar muito distante do centro, então, ele pediu pra entrarmos no
taxi e ligar que explicaria pro taxista o caminho, então, deu certo, o taxi nos
deixou na esquina da casa por USD 2,5. Uma dica muito útil dada pelo meu tio:
procurar sempre um taxi com taxímetro, pois, nem todos tem e acabam abusando no
valor da corrida. Já estavam nos esperando para o jantar. Depois ficamos na
sala conversando até umas 23h30, combinamos de conhecer baños no dia seguinte
pela manhã. Baños é um bairro de Cuenca que foi construído ao redor de um
pequeno vulcão inativo, porém existem algumas nascentes de água quente, foram
construídos diversos spas, hotéis e clubes que utilizam essa água nas suas
piscinas, usam também o barro para banho, as saunas foram feitas por entre as
rochas.
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