quarta-feira, 1 de março de 2017

03/01/17 (terça feira) Cuenca

 Acordamos por volta de 8h30, meu tio já havia levado o Téo pra escola, mas tinha voltado pra cama. Então, eu e o André fomos pra sala, ele ficou organizando nossas fotos no computador e eu atualizando nosso diário de viagem. Logo, meu tio e a Cris levantaram, depois do café seguimos para o centro da cidade para pesquisar pacotes para Galápagos.
Galápagos não estava inicialmente nos nossos planos, aliás, nossos planos foram boa parte por água a baixo. Pensamos em chegar no Equador, passar o réveillon com a família do meu tio em Playas de Villamil, alugar um carro e seguir pelo litoral até Quito, lá devolveríamos o carro e seguiríamos de ônibus parando nas cidades e povoados onde tem pontos turísticos e chegar em Cuenca, onde ficaríamos alguns dias na casa do meu para conhecer a região, de Cuenca voltaríamos para Guayaquil e pegaríamos o voo de volta para o Brasil.
Quando apresentamos nosso planejamento para meu tio, ele nos lembrou de que havia ocorrido um forte terremoto com magnitude 7,8 na região de Pedernales e Esmeraldas, na província de Manabi, em 16 Abril de 2016 e que depois de um terremoto dessa magnitude a região fica por um período aproximado de um ano sofrendo com as réplicas, a região ainda estava muito destruída, segundo ele, nem os equatorianos estavam indo praquela região, as agências de turismo estavam com promoções infinitas, mas ninguém estava se arriscando, vimos alguns noticiários divulgando notícias de réplicas na região. Como viajamos bastante de ônibus, passamos por diversos terminais e vimos os guichês de vendas de passagem para o litoral vazios.
Então, para substituir esse trecho que acabamos retirando do planejamento, o André teve a ideia de ir à Galápagos, porém, assim como Fernando de Noronha é para o Brasil, Galápagos é para o Equador: CARO. Acabamos extrapolando nos gastos, tivemos que usar o cartão de crédito.
Passamos em uma loja da movistar para colocar um chip equatoriano para podermos nos comunicar com meu tio no período que ficássemos no país, comprei um pacote de internet também, percebi que os serviços de internet nos hotéis não funcionavam muito bem.

Meu tio e a Cris nos deixaram no centro e saíram pra buscar o Téo na escola, de lá voltaram pra casa, pesquisamos preços dos pacotes, mas teríamos que voltar no dia seguinte, pois, esquecemos o cartão de crédito em casa, ficamos turistando pelo lindo centro de Cuenca, ficamos de ir embora de taxi. Andamos pelo comércio local, conhecemos a catedral por dentro.



Almoçamos em um restaurante bem legal, nossa primeira refeição sem meu tio e a Cris. Ali nos serviram um “almuerzo”, onde é servida uma entrada (sopa e pipoca), um prato principal (arroz e feijão – sim, no Equador se come feijão como o nosso no Brasil) havia duas opções de carnes para escolher uma e salada, pra finalizar a sobremesa (creme de chantilly com morango), pagamos USD 3,75. Depois descobrimos que “almuerzo” é uma refeição completa e “platos a la carta” é o prato feito, que é mais barato, comemos muito bem e pagamos muito barato, cerca de R$13,00.

 Pegamos o ônibus turístico em frente á praça central para conhecer outros pontos da cidade. Existem duas rotas, uma que segue para o Norte e outra para o Sul, nós escolhemos o sentido Norte (USD 8 por pessoa), não tivemos tempo para fazer o tour para o Sul, pois, já era tarde. A rota Norte passa pelas ruas centrais, depois segue até o mirante de Turi de onde se tem uma vista geral da cidade, o tour demora mais ou menos uma hora, ganhamos chocolates produzidos no Equador no ônibus e tomamos um canelaço, bebida típica equatoriana servida quente, que se parece com o nosso quentão, mas achei bem mais suave, muito boa. Na volta paramos pro André tomar um café.







Canelaço

André e seu cafezinho

Começamos a procurar um taxi, paramos 4 e todos diziam não conhecer o bairro do meu tio, então, liguei pra ele e nos disse que os taxistas são preguiçosos, pois, não gostam de rodar muito distante do centro, então, ele pediu pra entrarmos no taxi e ligar que explicaria pro taxista o caminho, então, deu certo, o taxi nos deixou na esquina da casa por USD 2,5. Uma dica muito útil dada pelo meu tio: procurar sempre um taxi com taxímetro, pois, nem todos tem e acabam abusando no valor da corrida. Já estavam nos esperando para o jantar. Depois ficamos na sala conversando até umas 23h30, combinamos de conhecer baños no dia seguinte pela manhã. Baños é um bairro de Cuenca que foi construído ao redor de um pequeno vulcão inativo, porém existem algumas nascentes de água quente, foram construídos diversos spas, hotéis e clubes que utilizam essa água nas suas piscinas, usam também o barro para banho, as saunas foram feitas por entre as rochas. 

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