sexta-feira, 3 de março de 2017

08/01/17 (domingo) Quito (Cotopaxi)

 Acordamos 6h15, seguimos até a “Plaza Foch”, local de encontro com a agência que contratamos. O André tomou um café expresso para acordar, às 7h00 partimos, passamos pelo centro histórico para pegar outras pessoas e completar o grupo, dali seguimos sentido Parque Nacional Cotopaxi.

Antes, paramos em um vilarejo, num local bem simples para tomar café, que estava incluso no pacote que contratamos. Pelo que percebemos ali mora a família do guia, foram eles que nos serviram o café, pão, manteiga, suco natural, uma panqueca doce com iogurte, banana, granola e mel e ovos mexidos, eu pedi um chá de coca para encarar a caminhada na altitude. O lugar, apesar de simples, nos surpreendeu no “desayuno”. 

Dali seguimos para o parque, paramos em um estacionamento ao lado da portaria, o guia fez uma breve explicação sobre o roteiro que faríamos, ele fez nosso cadastro de entrada.
Entramos novamente no ônibus, rodamos uns bons quilômetros até chegar em um outro estacionamento, este está a 4.500 m.s.n.m., a caminhada inicia-se ali, subimos até o refúgio que fica a 4.864 m.s.n.m. A caminhada tem que ser feita sem pressa, mesmo assim é bem cansativo, por causa da altitude.
Cotopaxi ao fundo


Estacionamento a 4.500 m.s.n.m.

 Iniciando a caminhada



Minhas tantas paradas

Depois de 1h00, entre paradas para descansar, chegamos ao refúgio, estava muito frio (cerca de 5°C), pedimos um locro de papas e um chocolate quente para aquecer. Carimbamos nossos passaportes. Depois de mais ou menos uma hora, começamos a descer.

Chegamos ao refúgio
 Locro de papas
 Chocolate quente


Passaporte carimbado

A subida é feita por um caminho em zig zag, já a descida por um caminho reto, não menos difícil, porque é arenoso e cheio de pedras, um escorregão aqui, outro ali, chegamos rsrsrs... A descida é bem mais rápida, em meia hora estávamos no ônibus.
Na volta, a certa altura, paramos para terminar o percurso de bike até chegar ao lago, pedalamos pouco, pois, o caminho é só descida, mas com muitas pedras, tem que ter cuidado. No lago os guias guardaram novamente as bikes, ficamos por ali bem pouco e começamos o caminho de volta. 





Perto das 16h00 paramos novamente no mesmo lugar onde tomamos café para almoçar (também incluso no pacote). Serviram-nos uma sopa de entrada, como prato principal, serviram arroz, legumes cozidos, chuleta com molho de champignon, de sobremesa abacaxi cozido com doce de leite. Eu não estava me sentindo bem, estava com dor de cabeça, talvez efeito da altitude. O guia se despediu de nós ali, nós voltamos até Quito apenas com o motorista. Quando chegamos ao hotel tive que tomar um remédio pra dor, o André logo teve que tomar também, depois do banho deitamos e ficamos por um tempo esperando a dor passar, saímos apenas para jantar, no mesmo restaurante da noite anterior e voltamos pra dormir. Nos dias em que estivemos em Quito a dor de cabeça foi nossa companheira inseparável, sentimos na pele os efeitos da altitude, acabei com quase todos os comprimidos que havia levado do Brasil.
Fazendo um breve apanhado até agora de nosso tour pelo Equador, percebemos que existem poucos turistas brasileiros por aqui, talvez pela pouca divulgação do Equador no Brasil, tivemos um primeiro contato por intermédio de meu tio que mora aqui, depois começamos a pesquisar na internet, procuramos livros em todas as maiores livrarias de Campinas (Saraiva, FNAC, Cultura...), não encontramos nada que pudesse nos ajudar. Quando conversamos com algum equatoriano e dizemos que somos brasileiros, eles ficam surpresos e dizem que aqui não é comum se ver brasileiros, os turistas mais comuns são os americanos em primeiro lugar e os europeus em segundo, no grupo que fizemos a caminhada ao Cotopaxi, haviam noruegueses, americanos, uma equatoriana que vive na Suíça, uma alemã e apenas nós de brasileiros.

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