Tomamos café às 6h30, nossas mochilas com
acessórios de praia estavam prontas, às 7h30 um micro-ônibus no levou até o
início da trilha que leva até a praia Tortuga Bay. Seguimos por um caminho de
pedras por 25, 30 minutos até chegarmos à primeira praia, onde não pudemos
entrar devido à correnteza, essa praia é indicada para prática de surfe.
Seguimos pela areia para o lado direito e chegamos a uma baía com águas calmas,
ali sim pudemos nos banhar.
Nós e o casal que
conhecemos, compramos o mesmo pacote, fizemos todos os passeios juntos.
A bandeirinha vermelha indica a proibição em nadar nassa praia
Antes de chegar nesse local passamos por uma
enorme concentração de iguanas, elas estavam por toda parte, areia, pedras,
água... Ficamos nos divertindo com as fotos.
Ficamos um tempo na água, que estava com a
temperatura boa, depois fomos até uma piscina natural que forma perto da
concentração de iguanas. Ali estava uma delícia, não fossem moscas selvagens
começarem a nos atacar, elas eram gigantes, levamos picadas em todas as partes
do corpo, saímos correndo de lá. Segundo o guia “São moscas brabas”. Aliás, em
Galápagos há muita mosca, a maioria delas são como as que vemos no Brasil,
inofensivas, não picam, mas estão em toda parte.
Após o almoço seguimos para nosso roteiro da
tarde na parte alta da ilha: conhecer os “crateres gemelos”, os “tuneles de
lava” e o habitat natural das tartarugas gigantes. Tem uma história
interessante sobre as tartarugas, no inverno elas sobem das partes mais baixas,
próximas à costa para o interior da ilha, onde se encontram diversos ranchos e
sítios com muito verde, ou seja, muita comida, elas permanecem por lá até que a
estação mude e comece novamente o período de chuvas próximo à costa, então,
elas retornam. Como são protegidas e preservadas, elas andam livremente pelas
propriedades e ruas, alguns ranchos tem ambientes montados pra recebê-las e
cobram ingresso dos visitantes.
O ônibus desviando das tartarugas pelo caminho
Rancho para colocação das botas
Os “crateres gemelos” são duas crateras muito
profundas localizadas uma de cada lado da pista. Elas não são vulcões, mas estudos geológicos mostram que sua origem é
vulcânica. No passado elas foram como duas bolhas, cheias de gases, que se
romperam e formaram as duas crateras que hoje possui uma densa e verdejante
vegetação tropical e um bosque de Scalesia, uma planta endêmica.
Os “tuneles de lava” foram formados depois de erupções vulcânicas. As explosivas
erupções formam rios de lava, o fluxo da lava se movimenta, a parte externa do
rio de lava esta mais fria, pelo contato com o ar. O centro do fluxo continua
líquido e fluindo. Então, por fora fica duro e sólido, enquanto por dentro
líquido e vazando. Assim, se produz um vazio com o avanço do líquido e se
formam os túneis. Esses túneis podem ser encontrados por todo lado em todas as
ilhas. Eles podem ter mais de 500 mil anos.
Retornamos ao hotel por volta das 17h30, aproveitamos mais um pouquinho da piscina, até a hora do jantar. Após o jantar saímos pra passear pelo malecón, no final dele está o pier de onde partem os barcos para outras ilhas do arquipélago. Ficamos ali admirando o mar límpido, claro e iluminado pelas luzes do pier. Vimos peixes, tubarões, raias, fragatas, lobos marinhos... A natureza é linda! Voltamos pro hotel deslumbrados com tudo o que vimos.
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