Acordamos às 7h00, tomamos café, fizemos check-out no hotel e pegamos um taxi
ao aeroporto. Nosso voo para Galápagos estava marcado para 10h40, deveríamos
chegar às 8h40.
As Ilhas Galápagos, cujo nome oficial é Arquipélago de Colón, localiza-se no Oceano Pacífico a cerca de mil quilômetros da costa da América do Sul e fazem parte do território do Equador sendo, uma das 24 províncias do país (Província de
Galápagos). O arquipélago que compreende o conjunto das Ilhas Galápagos são de origem vulcânica, é formado por dezenas de ilhas e rochedos, sendo treze ilhas maiores,
seis ilhas menores, e dezenas de ilhotas e rochedos, que totalizam uma área
terrestre de 8 010 km².
Apresenta uma biodiversidade elevada e
é o habitat de uma fauna peculiar, que inclui muitas espécies endêmicas como as tartarugas Galápagos. A totalidade das ilhas constitui uma
reserva de vida selvagem, administrada pelo governo do Equador e que é, desde a
visita de Charles Darwin,
o principal laboratório vivo de biologia do mundo. (Wikipédia)
Existem alguns trâmites e burocracias
necessários para entrar em Galápagos, fizemos o check-in no balcão da tame,
depois seguimos para outro balcão onde pagamos uma taxa de controle de trânsito
(USD 20 por pessoa), passamos as bagagens (duas mochilas) pelo raio X, somente depois
disso é que acessamos a área de embarque. Nosso voo partiu com destino a Ilha
de Baltra no horário programado. Chegamos às 11h40, são duas horas de voo,
porém, Galápagos tem 1 hora menos de diferença de fuso horário em relação ao
restante do Equador.
Antes do pouso, os comissários abriram todos
os compartimentos de bagagem de mão e pulverizaram um produto nas malas,
trata-se de um anticéptico pra eliminar bactérias. Quando descemos do avião,
passamos por um tapete molhado com desinfetante para desinfetar a sola dos
sapatos. No saguão de desembarque os procedimentos são: passar pela aduana, no
balcão ao lado pagar a taxa de entrada no Parque Nacional Galápagos (USD 6 para
equatorianos, USD 50 para estrangeiros de países pertencentes ao MERCOSUL e USD
100 para estrangeiros não pertencentes ao MERCOSUL), por fim, passamos por um
último balcão onde há uma fiscalização de bagagem, abrimos as mochila para
inspeção e fomos liberados... Agora sim, bem vindos a Galápagos!!!!
Nos reunimos com o grupo e o guia da
operadora que contratamos o pacote, seguimos de ônibus até um píer (10 minutos)
de onde partem os barcos para Ilha Santa Cruz, onde ficamos hospedados. Já em
Santa Cruz, entramos em um outro ônibus que nos deixou no hotel Paradise
Galápagos, um hotel simples com piscina e pensão completa. Era o suficiente.
Deixamos as malas no quarto, almoçamos
rapidamente, pois, tínhamos o primeiro tour após o almoço. Fomos conhecer a
Estação Científica Charles Darwin. Seguimos a pé com o guia, pois, o hotel fica
perto. O que nos chamou atenção durante a explicação do guia foi o fato de
Darwin nunca ter pisado na Ilha Santa Cruz e a estação que leva seu nome ter
sido construída aqui. Há uma estátua de Darwin sentado em um banco, é uma
estátua dele jovem, quando visitou o arquipélago.
Seguimos por um caminho onde possui alguns
viveiros de reprodução de tartarugas gigantes, ali conhecemos a história do
“Solitário George” e do “Super Diego”. Tanto o solitário George, quanto o super
Diego são tartarugas da espécie "Galápagos
de Pinta".
Esse nome foi dado devido ao
"supostamente" último macho dessa espécie ter sido encontrado em uma
das Ilhas do arquipélago, chamada Pinta. Ele recebeu o nome de George, tempos
mais tarde “George solitário”.
Essa espécie estava, no caminho da extinção devido à caça predatória, principalmente, por parte de piratas e navios que transportavam mercadorias entre países (ou seja, o bicho homem), pois, a tartaruga sobrevive até 6 meses sem comer e sem beber água, então, tinham sempre carne fresca para matar a fome de seus homens. Há 50 anos atrás, restavam apenas duas fêmeas desta espécie, sem haver um macho para fecundá-las, eram as derradeiras. Foi então, que dois pescadores passando pela ilha de Pinta avistaram um macho, seria a salvação da espécie, ele foi então trazido para a Estação Charles Darwin e colocado em um viveiro com as duas fêmeas, chamaram-no de George. Porém, George não se interessou por nenhuma das fêmeas, vivia sozinho pelos cantos, daí o nome "George solitário", ele veio a falecer no ano de 2012 com aproximadamente 100 anos, de infarto. (seu casco está nos Estados Unidos sendo empalhado para ficar exposto em breve na estação). Com a falta de interesse pelas fêmeas, o Instituto Charles Darwin começou uma procura mundial a uma espécie do sexo masculino para fecundar as fêmeas, chegando a oferecer recompensa para quem encontrasse.
A procura deu certo, encontraram um macho, em um zoológico nos Estados Unidos, ele teria sido capturado na Ilha de Pinta por um navio, quando chegou aos Estados Unidos foi recuperado pela polícia aduaneira e recolhido ao zoológico. O deram o nome de Diego, ele foi colocado com as fêmeas e foi um sucesso. As duas passaram a botar e fecundar os ovos, de lá pra cá Diego já tem mais de 800 filhos pra criar kkk... Na Estação descobriu-se que os ovos fecundados a 30 graus tendem a ser do sexo feminino e abaixo de 28 tendem a ser do sexo masculino. Como há necessidade de recuperar essa espécie em Todas as ilhas, os ovos são chocados em laboratório, a maioria a 30 graus para que nasçam mais fêmeas e possam auxiliar na recuperação da espécie. O Diego agora é conhecido como o "SUPER DIEGO".
Essa espécie estava, no caminho da extinção devido à caça predatória, principalmente, por parte de piratas e navios que transportavam mercadorias entre países (ou seja, o bicho homem), pois, a tartaruga sobrevive até 6 meses sem comer e sem beber água, então, tinham sempre carne fresca para matar a fome de seus homens. Há 50 anos atrás, restavam apenas duas fêmeas desta espécie, sem haver um macho para fecundá-las, eram as derradeiras. Foi então, que dois pescadores passando pela ilha de Pinta avistaram um macho, seria a salvação da espécie, ele foi então trazido para a Estação Charles Darwin e colocado em um viveiro com as duas fêmeas, chamaram-no de George. Porém, George não se interessou por nenhuma das fêmeas, vivia sozinho pelos cantos, daí o nome "George solitário", ele veio a falecer no ano de 2012 com aproximadamente 100 anos, de infarto. (seu casco está nos Estados Unidos sendo empalhado para ficar exposto em breve na estação). Com a falta de interesse pelas fêmeas, o Instituto Charles Darwin começou uma procura mundial a uma espécie do sexo masculino para fecundar as fêmeas, chegando a oferecer recompensa para quem encontrasse.
A procura deu certo, encontraram um macho, em um zoológico nos Estados Unidos, ele teria sido capturado na Ilha de Pinta por um navio, quando chegou aos Estados Unidos foi recuperado pela polícia aduaneira e recolhido ao zoológico. O deram o nome de Diego, ele foi colocado com as fêmeas e foi um sucesso. As duas passaram a botar e fecundar os ovos, de lá pra cá Diego já tem mais de 800 filhos pra criar kkk... Na Estação descobriu-se que os ovos fecundados a 30 graus tendem a ser do sexo feminino e abaixo de 28 tendem a ser do sexo masculino. Como há necessidade de recuperar essa espécie em Todas as ilhas, os ovos são chocados em laboratório, a maioria a 30 graus para que nasçam mais fêmeas e possam auxiliar na recuperação da espécie. O Diego agora é conhecido como o "SUPER DIEGO".
O
guia também falou sobre o pássaro pinzon. Existem pelo menos
14 espécies dele no arquipélago, sendo o pinzon de Darwin, uma espécie
endêmica. Ele está em perigo de extinção devido uma mosca que parasita o ovo,
essa mosca veio provavelmente do Brasil, ela é inofensiva para o ser humano. O
problema não é a mosca, sim a larva, ela se alimenta do passarinho
recém-nascido, ela entra pelo ofício do nariz e começa deformar suas partes
internas, até levá-lo a morte.
Os estudos no Centro de
Pesquisas Charles Darwin ainda não conseguiram solucionar o problema, estima-se
que existam apenas 80 indivíduos em apenas um local em Ilha Isabela, nas outras
ilhas já está extinto. O que os pesquisadores estão fazendo é salvar os ninhos,
eles sobem no alto das árvores, retiram os ninhos e todas as larvas das moscas
e terminam de chocar os ovos em laboratório enquanto não encontram solução para
o problema. Por isso, é tão necessário controlar a entrada no arquipélago, o
ser humano é meio de contaminação para o mundo.
Dentro da estação tem também
um pequeno museu e uma lanchonete. Depois das explicações, o guia se despediu e
nós ficamos mais um pouco por ali. Tomamos uma cerveja e seguimos caminhando de
volta à rua central da ilha, aproveitando pra conhecer e fotografar porque tudo
era novo pra gente. Caminhamos até o final do Malecón, ali começou nossa
convivência com os bichos, vimos muitas iguanas e lobos, é possível ficar muito
próximo deles, aparentemente são tranquilos, desde que respeite seus limites,
foi como nos comportamos. Retornamos ao hotel e já era hora do jantar, somente
após o jantar fomos conhecer as comodidades do nosso quarto. Era bem simples,
mas tinha tudo o que precisávamos: Uma boa cama, um bom banheiro, um TV (que
não faria falta). Nossa programação para o dia seguinte começaria às 7h30.
Essas foram as primeiras de centenas de iguanas que veríamos por todos os lados
Entrada do museu
Esse é o super Diego, olha a folga dele
Praia da estação
Os lobos marinhos estão espalhados por toda parte.
Raia
Caranguejo vermelho
Lobo marinho
Tubarão
Ave marinha pronta pra caçar
Pelicano
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