Tomamos café da manhã às
8h00, pegamos um taxi (USD 8) até o terminal Carcelén (terminal norte), tomamos
um ônibus até Otavalo (USD 2,5 cada um), o ônibus partiu às 9h00 e 10h30
chegamos. Nosso roteiro do dia era visitar a conhecida e tradicional feira de
Otavalo, que acontece todos os sábados.
A cidade
fica uma loucura, gente circulando por todos os lados. É interessante a
quantidade de indígenas transitando com suas vestimentas e costumes, ficamos
maravilhados, homens de cabelos compridos e tranças, mulheres com suas blusas
brancas de bordados coloridos, saias pretas e um tecido amarrado ou trançado no
cabelo.
Uma parte da
feira oferece produtos tradicionais, como vestimentas, artesanatos,
instrumentos musicais, frutas, legumes, verduras, ervas, outra parte são
produtos da china. Já a feira de animais
fica um pouco mais distante, na entrada da cidade, não passamos por ela.
Andamos quarteirões e mais quarteirões, a feira não tinha fim, compramos
algumas lembrancinhas, fizemos inúmeras fotos e voltamos ao terminal para pegar
o ônibus de volta para Quito.
Tínhamos a intenção de
passar ainda pelo parque da metade do mundo, por onde passa a linha do Equador,
a linha que divide o hemisfério Norte e o hemisfério Sul do planeta. No
terminal em Quito, pegamos um taxi (USD 12) até a entrada do parque, quando
estávamos quase chegando o taxista insistiu para que conhecêssemos um ponto
turístico que estava um pouco mais adiante, ele nos cobraria USD 10 a mais, se
tratava de uma cratera de um vulcão inativo onde tem um povoado, lá de cima tem
um mirante de onde tem a visão de tudo, porém, para uma boa visão não poderia
ter neblina, mas nós vimos que tinha neblina mais adiante, mesmo assim, ele
conseguiu o que queria, quando chegamos ao local estava tudo fechado por
neblina, não vimos nada e nos sentimos enganados.
Quando nos deixou
em frente ao parque da metade do mundo o André pediu um desconto pelo ocorrido,
ele deu desconto de USD 1 (AFF...). Compramos os tickets para ingressar ao
parque (USD 7,5 por pessoa), visitamos uma região na entrada, do lado direito,
onde estão montadas áreas de diversas etnias indígenas equatorianas, depois tem
uma feira de artesanato com lanchonetes, no meio do parque está à linha do
Equador, que divide o globo terrestre em Hemisfério Norte e Hemisfério Sul, do
lado esquerdo estão um museu, a fundação Guayasmin, uma área infantil e uma
parte com explicação sobre os estudos franceses. Depois de deixarmos uns bons
dólares com o taxista, decidimos voltar para o centro de Quito de ônibus. Na saída
estavam vendedores oferecendo um doce que vimos diversas pessoas comendo, não
só ali, mas em outros lugares por onde passamos, resolvemos experimentar, se
chama espumita, se parece mesmo com uma espuma, não sei dizer se parece com
algo que já havia experimentado antes, é bem doce.
Algumas réplicas das casas usadas pelas diversas etnias equatorianas
Seguimos até
o ponto de ônibus e pedimos informações para as inúmeras pessoas que estavam
ali, esse ponto turístico é longe, fora de Quito, demoramos bastante para
chegar. Precisamos pegar dois ônibus para chegar ao centro e depois seguimos
caminhando até a apart, já era início de noite, jantamos, dessa vez bem perto
do hotel, pois, dormiríamos cedo, no dia seguinte iríamos ao Cotopaxi.
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