sexta-feira, 3 de março de 2017

06/01/17 (sexta feira) Quito - Centro histórico

 Amanheceu chovendo, acordamos tranquilos, sem despertador e sem pressa, procuramos um lugar para tomar café, encontramos um bem em frente ao hotel, inclusive era uma cafeteria de outro hotel, o hotel “Ambassador”, pagamos USD 3 (cada um) por um café da manhã americano, que é servido com ovos mexidos, suco natural, café ou chocolate quente, pão com manteiga. A chuva, ora ficava mais forte, ora mais fraca, após o café começamos a procurar outras opções de hospedagem ali na região, queríamos um hotel com café da manhã incluído.
Depois de algumas pesquisas, encontramos uma apart hotel no final da rua 9 de outubro, a apart hotel “Filatélia”, gostamos do quarto, principalmente o André, por causa da vista da janela para as montanhas, o café da manhã era incluído. 
Depois de transportar nossas malas para nosso quarto, seguimos a pé para o centro histórico, cerca de 1 quilômetro de onde estávamos hospedados, com chuva fina, que depois parou.

O centro histórico é muito movimentado, o que não nos deixou muito à vontade para andar com a câmera e o celular, eles ficavam sempre muito bem guardados, quando íamos tirar uma foto, o outro ficava atento às pessoas ao redor e observando alguma situação de perigo, tem bastante policiamento nos pontos turísticos, então, procurávamos estar sempre por perto deles. Porém, vimos muitos grupos de turistas andando tranquilos com suas câmeras e celulares nas mãos, fotografando tudo e todos, o André fala que eu sou muito desconfiada, pode ser, mas não consigo ser diferente.
 Catedral Del Voto Nacional em estilo gótico, segundo o guarda que cuida da portaria, esta catedral é uma réplica da Basílica de Notre Dame em Paris, abaixo um foto para comparação







Paramos em algumas agências de turismo para pesquisar trekking no vulcão cotopaxi, fechamos em uma delas para o domingo. Paramos em uma galeria pra almoçar, depois pegamos um taxi para subir no cerro Panecillo, com 3.000 m.s.n.m. onde está instalada uma imagem da Virgem Maria, lá de cima se tem uma vista panorâmica da cidade.




Para descer optamos pelas escadas que, segundo algumas pessoas para quem pedimos informações, era seguro, só teríamos que ter cuidado com os “peros” (cachorros). Essa escadaria é gigantesca, só dá pra encarar a descida mesmo, ela vai passando por entre casas simples e becos, eu como sempre, comecei a ficar com medo, descemos rápido, no meio do caminho haviam 5 motos da polícia, o que me deixou mais calma, quase nos últimos degraus encontramos os “pêros”. Ficaram calmos conosco, passamos numa boa, nem latiram, eles vivem numa casa com portão de grade que nos pareceu abandonada, alguns estavam pro lado de fora da grade e outros pro lado de dentro, o local estava cheio de lixo, embalagens de marmitas vazias, um cheiro muito forte, um mal cheiro terrível, os cães que ficam do lado de fora, parecem ficar ali cuidando dos que estão dentro, os que estão dentro tinham um semblante triste, pareciam pedir ajuda, fiquei com muita pena.
 No caminho de volta para apart, tomamos um sorvete de casquinha, na calçada tinha uma barraquinha ao lado da outra, as senhoritas corriam pra servir os carros parados no trânsito, achamos aquilo muito interessante. As praças ficam cheias no final da tarde, gente sentada por todo lado, são os trabalhadores equatorianos descansando de mais um dia de trabalho, em outro ponto, uma enorme praça com playground, onde inúmeras família brincavam com as crianças, ou simplesmente as deixavam livres para brincar nos brinquedos.
Aqui as sorveteiras correndo pra entregar o pedido dos motoristas em meio ao trânsito
Nosso sorvete
 Os equatorianos lotam as praças nos finais de tarde
 Crianças brincando no parquinho de uma das praças

O motorista do taxi que nos levou até o hotel na noite anterior havia nos falado da “Plaza Foch”, ponto turístico, segundo o motorista, onde se encontram turistas do mundo inteiro em bares, restaurantes e baladas. Depois, com o mapa turístico em mãos conseguimos localizá-la, resolvemos passar por lá para ver como era o ambiente do lugar. Tomamos banho e seguimos caminhando, quando já estávamos bem próximos da praça, vimos ruas tomadas de gente, eram ruas cheias de baladas e karaokês, percebemos que muitas dessas baladas eram puteiros, haviam garotas de programa na rua e em algumas esquinas, fiquei apreensiva em saber como seria essa tal praça, quando chegamos, não gostamos do lugar, ou melhor, não era o que estávamos procurando para um jantar. Trata-se de uma praça cheia de bares e alguns restaurantes, muitos jovens reunidos nas calçadas bebendo, uma agitação total, enfim, pra quem gosta é um prato cheio, mas estávamos procurando algo mais tranquilo, então seguimos para o mesmo restaurante que jantamos na noite anterior, pedimos o mesmo prato e dormimos tranquilos, nós gostamos de aproveitar o dia e dormir cedo, pra acordarmos dispostos no dia seguinte pra explorar novos lugares.

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